A polêmica teve início após o indiciamento dos deputados Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB) por calúnia e difamação contra o delegado Fábio Shor, responsável por inquéritos envolvendo Bolsonaro. (Foto: Facebook)
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou o indiciamento, classificando-o como uma afronta à imunidade parlamentar. (Foto: Facebook)
Bolsonaro ainda ressaltou que “o artigo 142 pode ser usado por qualquer um dos poderes, não necessariamente o Executivo”, embora o texto constitucional determine que as Forças Armadas atuem “sob a autoridade suprema do Presidente da República”, que é o chefe do Executivo. (Foto: Agência Brasil)
O documento, que resultou no indiciamento de 37 pessoas, teve o sigilo retirado, expondo detalhes sobre a suposta participação de Bolsonaro. (Foto: Facebook)
“Há robustos elementos de prova que demonstram que o planejamento e o andamento dos atos eram reportados a Jair Bolsonaro, diretamente ou por intermédio de Mauro Cid”, destaca o texto da PF. (Foto: Facebook)
Bolsonaro afirmou não ter conhecimento de planos que visassem prender ou assassinar o presidente eleito Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes
A declaração foi dada à imprensa no Aeroporto Internacional de Brasília, após seu desembarque. (Foto: Instagram)
“No meu entender, nada foi iniciado. Não podemos começar agora a querer punir o crime de opinião, ou o crime de pensamento”, disse Bolsonaro. (Foto: Instagram)
Em conversa com apoiadores em Alagoas, Bolsonaro questionou a veracidade da investigação, afirmando que não houve sinais de golpe, como a presença de soldados nas ruas ou prisões. (Foto: Instagram)
Ele acusou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a Polícia Federal (PF) de inventarem uma “narrativa” para deslegitimar seu governo. (Foto: Instagram)
Bolsonaro ataca Alexandre Moraes: ‘Faz tudo o que não diz a lei’.
(Foto: Agência Brasil)
Mais adiante, na entrevista, Bolsonaro afirmou que vai esperar orientações do seu advogado para fazer mais comentários sobre o indiciamento. O conteúdo do indiciamento ainda está sob sigilo.
(Foto: Agência Brasil)
Bolsonaro optou por atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, relator do caso.
(Foto: Agência Brasil)
Com isso, Bolsonaro conversou com o repórter do portal “Metrópoles” e depois postou a entrevista em seu perfil na rede social X.
(Foto: Agência Brasil)
O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou na quinta-feira (21) após ter sido indiciado pela Polícia Federal por três crimes: tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.
(Foto: Agência Brasil)
Entre os indiciados está o padre José Eduardo de Oliveira e Silva, que teria participado de uma reunião sobre o golpe com Bolsonaro.(Foto: Instagram)
O partido alega graves suspeitas envolvendo os dois em um suposto plano de assassinato de autoridades e tentativa de golpe de Estado. (Foto: Facebook)
“Não há argumentos plausíveis para que eles estejam em liberdade. Segundo a PF [Polícia Federal], eles podem estar envolvidos em um plano de assassinato de autoridades públicas e de golpe de Estado”, declarou Erika Hilton em suas redes sociais. (Foto: Facebook)
A declaração ocorreu durante a cerimônia de posse do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como secretário Nacional de Relações Institucionais e Internacionais do Partido Liberal (PL). (Foto: Agência Brasil)
A fala foi a primeira de Lula após o indiciamento de Bolsonaro e outros 36 envolvidos pela Polícia Federal (PF), ocorrido na semana anterior, e após a revelação de trechos do relatório sigiloso da investigação. (Foto: Agência Brasil)
Na manhã de quinta-feira (5), o ex-presidente Jair Bolsonaro utilizou seu perfil na rede social X, antigo Twitter, para demonstrar insatisfação com as declarações do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, sobre imunidade parlamentar. “Era só o que me faltava”, escreveu Bolsonaro.
A polêmica teve início após o indiciamento dos deputados Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB) por calúnia e difamação contra o delegado Fábio Shor, responsável por inquéritos envolvendo Bolsonaro.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou o indiciamento, classificando-o como uma afronta à imunidade parlamentar.
Em resposta, durante uma coletiva na quarta-feira (4), Andrei Rodrigues afirmou que a Polícia Federal continuará agindo dentro de sua competência e reforçou que “não há imunidade absoluta para cometer crimes.” Segundo ele, é necessário diferenciar liberdade de expressão e prerrogativas parlamentares de atos que configuram crimes.
Bolsonaro reagiu com veemência, acusando o diretor-geral da PF de desrespeitar o presidente da Câmara e de ignorar a separação de poderes. Ele prestou solidariedade a Arthur Lira, aos deputados indiciados e ao seu filho Eduardo Bolsonaro.
“Era só o que faltava: o diretor-geral da Polícia Federal agora acha que pode ‘rebater’ e ensinar ao presidente da Câmara dos Deputados o que é imunidade parlamentar, o que é liberdade de expressão e o que os deputados podem ou não falar na tribuna”, criticou o ex-presidente.
Bolsonaro concluiu dizendo que a fala de Andrei Rodrigues afronta a democracia e defendeu o direito à palavra livre dos representantes do povo. O embate intensifica as tensões entre o Executivo, o Legislativo e as forças de segurança federais.