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Ministra Sonia Guajajara é eleita presidente do Conselho Executivo do Filac

A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, foi eleita nessa quarta-feira (29), em assembleia geral, presidente do Conselho Executivo do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e Caribe (Filac).

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É a primeira vez que um representante brasileiro preside o fundo, composto por países da América Latina, Portugal, Espanha e Bélgica. A entidade apoia e promove o desenvolvimento de 826 povos indígenas latino-americanos, uma população estimada em 58,2 milhões de pessoas.

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Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que Sonia Guajajara “trabalhará em estreita colaboração com governos e representações para impulsionar o desenvolvimento dos povos indígenas, visando a um país e a uma região mais justos, sustentáveis, equitativos e solidários”.

Oriunda do povo Guajajara/Tenetehára e ativista reconhecida pelos direitos dos povos indígenas, Sonia é a primeira mulher indígena nomeada ministra de Estado.

Quem é Sônia Guajajara?

Sônia Bone de Sousa Silva Santos[2], conhecida como Sônia Guajajara OMC (Terra Indígena Arariboia, Bom Jesus das Selvas, (6 de março de 1974), é uma líder indígena brasileira e política filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).

É formada em Letras e em Enfermagem, especialista em Educação especial pela Universidade Estadual do Maranhão. Recebeu em 2015 a Ordem do Mérito Cultural.

Em 2022 foi considerada uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time.

Atualmente, a liderança indígena é coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e integrante do Conselho da Iniciativa Inter-religiosa pelas Florestas Tropicais do Brasil, iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

Em 2022, Sônia integrou a equipe de transição do terceiro governo Lula e foi anunciada como a primeira ministra dos Povos Índigenas. Em 2023, foi apontada uma das 100 mulheres mais inspiradoras do mundo pela BBC.

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