- A comissão externa sobre os danos causados pelas enchentes reunirá as principais iniciativas e as encaminhará na reunião de hoje de líderes da Câmara dos Deputados para votação prioritária.(Foto: Agência Brasil)
- Até o momento, foram apresentados 117 projetos, que passarão por triagem. Entre as medidas estão a criação de um auxílio emergencial para a população afetada, uma linha de crédito para a compra de eletrodomésticos, auxílio para empresários do transporte público e a discussão sobre a suspensão da dívida do Rio Grande do Sul com a União por 36 meses, com perdão dos juros pelo mesmo período, anunciada pelo governo federal. (Foto: Agência Brasil)
- Além disso, a ex-presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (14) que o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, ou Banco do Brics+), presidido por ela, vai ajudar, com R$5,75 bilhões, no financiamento de obras de reconstrução do Rio Grande do Sul. (Foto: G1)
- A embaixadora Elizabeth Frawley Bagley disse que o financiamento “vai aliviar o sofrimento causado pelas enchentes no Rio Grande do Sul”. (Foto: G1)
- Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (14) que vão doar itens que, somados, totalizam US$150 mil (R$770 mil, na cotação atual) a cidades do Rio Grande do Sul atingidas pelas cheias. (Foto: G1)
- Enquanto isso, o Boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul revela um quadro preocupante das enchentes no estado, afetando mais de 2 milhões de pessoas. (Foto: Agência Brasil)
- No último fim de semana, as fortes chuvas retornaram ao Rio Grande do Sul, e as autoridades emitiram alertas à população para buscar áreas seguras. Dos 497 municípios do estado, 447 foram impactados pela crise. (Foto: Agência Brasil)
- O comunicado ressalta: “Ficam dispensados do registro biométrico de que trata o caput deste artigo os Deputados Federais da bancada do Estado do Rio Grande do Sul no período de 13 a 17 de maio de 2024”. (Foto: Agência Brasil)
- “A mobilização total do BNDES visa contribuir para a reconstrução do Rio Grande do Sul e para a adaptação do estado às mudanças climáticas. Com o avanço do aquecimento global, os extremos climáticos serão mais frequentes e intensos. Devemos nos preparar com medidas de resposta imediata, mas, sobretudo, pensar estrategicamente no futuro”, afirmou Aloizio Mercadante, presidente do BNDES. .(Foto: Agência Brasil)
- Uma pesquisa da Quaest divulgada nesta quinta-feira (9) aponta que 64% dos entrevistados acreditam que as enchentes no Rio Grande do Sul possuem ligação com as mudanças climáticas. (Foto: G1)
- “Há uma injeção de recursos da ordem de R$ 50 bilhões no Rio Grande do Sul. Esta é uma primeira medida. Eu acredito que garantirá um fluxo de recursos importante neste primeiro momento, até que possamos ter uma visão mais ampla da situação, o que pode demandar medidas adicionais”, acrescentou Haddad. (Foto: Agência Brasil)
- Bueno ainda lembra que todas as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul foram levadas para pontos mais altos da cidade de São Leopoldo. “Estamos atuando, neste primeiro dia, no Bairro Campina”, informou. (Foto: Agência Brasil)
- Durante sua visita, o presidente Lula garantiu que a ajuda federal chegará “sem burocracia” ao Rio Grande do Sul. Ele também se comprometeu a apoiar o estado na reconstrução das rodovias danificadas pelas inundações. (Foto: Agência Brasil)
- Durante sua visita, o presidente Lula garantiu que a ajuda federal chegará “sem burocracia” ao Rio Grande do Sul. Ele também se comprometeu a apoiar o estado na reconstrução das rodovias danificadas pelas inundações. (Foto: Agência Brasil)
- “A conclusão que a gente teve hoje [sexta-feira] é que seria impossível realizar a prova no Rio Grande do Sul”, disse a ministra. (Foto: Reprodução/CanalGov)
- Com isso, a ministra da Gestão, Esther Dweck, afirmou nesta sexta-feira (3) que seria “impossível” a aplicação das provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) no Rio Grande do Sul neste domingo (5). (Foto: Reprodução/CanalGov)
- As chuvas intensas que atingiram o Rio Grande do Sul desde ontem (29) já impactaram mais de 70 municípios, resultando na morte de cinco pessoas, além de dezenas de feridos e desaparecidos. (Foto: Agência Brasil)
- O governador Eduardo Leite informou que os casos de violência sexual ocorreram nos abrigos que acolhem pessoas cujas residências foram afetadas pelas chuvas, como resultado de enxurradas, inundações, alagamentos, deslizamentos e desmoronamentos. (Foto: Agência Brasil)
- Durante a visita, o presidente se reunirá com o governador Eduardo Leite, prefeitos dos municípios impactados e outras autoridades locais para reforçar a colaboração nas ações em curso. (Foto: Instagram)
- “É urgente resgatar centenas de pessoas em dezenas de municípios que se encontram em estado de emergência devido às fortes chuvas, que continuarão nos próximos dias”, destacou Leite. ” (Foto: Agência Brasil)
A bancada de deputados federais do Rio Grande do Sul realizou uma reunião na terça-feira (14) para definir os projetos prioritários voltados para a recuperação do estado, devastado por enchentes nas últimas semanas.
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A comissão externa sobre os danos causados pelas enchentes reunirá as principais iniciativas e as encaminhará na reunião de hoje de líderes da Câmara dos Deputados para votação prioritária.
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Até o momento, foram apresentados 117 projetos, que passarão por triagem. Entre as medidas estão a criação de um auxílio emergencial para a população afetada, uma linha de crédito para a compra de eletrodomésticos, auxílio para empresários do transporte público e a discussão sobre a suspensão da dívida do Rio Grande do Sul com a União por 36 meses, com perdão dos juros pelo mesmo período, anunciada pelo governo federal.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), informou que o projeto de lei complementar (PLP) encaminhado pelo governo na segunda-feira (13) deverá ser votado ainda esta semana. A previsão é que o estado deixe de pagar cerca de R$ 11 bilhões em parcelas da dívida e R$ 12 bilhões em juros durante esse período. Esses valores serão usados em ações de reconstrução do estado.
“São R$ 23 bilhões, dos quais R$ 11 bilhões seriam usados diretamente para a reconstrução do estado. Isso é muito importante para realmente termos um plano de reconstrução”, disse o deputado Bohn Gass (PT-RS), que mencionou várias ações promovidas pelo governo, voltadas para transporte, habitação e famílias. “O governo vai anunciar hoje à tarde um recurso direto para as famílias”, acrescentou.
Atualmente, a dívida total do estado ultrapassa R$ 90 bilhões. Alguns deputados defenderam não apenas a suspensão da dívida, mas também a injeção de recursos novos. “Não entrou nenhum real nos cofres do governo do RS, e esse valor vai entrar durante 36 meses. Precisamos de dinheiro novo entrando no caixa. A anistia da dívida é positiva, mas precisamos que o país coloque R$ 20 bilhões na conta do governo do estado para reconstruir o que foi destruído”, defendeu o deputado Mauricio Macron (Podemos-RS).
“O parcelamento da dívida é importante, mas, no momento, ele não resolve”, acrescentou o deputado Afonso Hamm (PP-RS).
O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) propôs que o governo federal perdoe a dívida do estado relativa aos 36 meses. “A proposta do governo não é ruim, mas está distante do que o Rio Grande do Sul merece nessa hora. Só pagando os 36 meses, o estado ainda ficaria devendo mais do que pagou. Entendo que esses 36 meses deveriam ser cancelados. Não pode incorporar, tinha que ser zero”, afirmou.
O presidente do colegiado, Marcel van Hattem (Novo-RS), disse que vai colocar o assunto em pauta na bancada para buscar um posicionamento comum. “Este é o momento, não tem momento mais adequado para tratar disso, apesar de traumático”, pontuou.
Integrante da base do governo, Bohn Gass ressaltou que a dívida do Rio Grande do Sul deve ser tratada em conjunto com a dívida de outros estados. O estado participa do regime de recuperação fiscal com a União, assinado em 2022. “Temos que resolver os problemas emergenciais. E sobre a dívida do Rio Grande do Sul, sempre dissemos que a renegociação foi muito mal feita”, afirmou.
Bohn Gass também mencionou o anúncio do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, conhecido como Banco do Brics) de destinar US$ 1,115 bilhão (cerca de R$ 5,75 bilhões) para o Rio Grande do Sul.
Medida Provisória
O deputado Afonso Motta (PDT-RS) defendeu o foco na Medida Provisória (MP) 1.216/24, que inclui 12 iniciativas do governo federal para socorro ao estado e é destinada a diversos segmentos, como trabalhadores, beneficiários de programas sociais, estado, municípios, empresas e produtores rurais.
Entre as medidas estão: antecipação do pagamento do abono salarial de maio, do Bolsa Família e do auxílio-gás deste mês; duas parcelas adicionais do seguro-desemprego para quem já recebia o benefício; prioridade na restituição do Imposto de Renda; prorrogação por, no mínimo, três meses do recolhimento de tributos federais e do Simples Nacional; e uma força-tarefa para análise de créditos com aval da União destinados a 14 municípios.
A MP também prevê a dispensa de certidão negativa de débito para contratação e renegociação de crédito por empresas e produtores rurais; R$ 4,5 bilhões para garantia de crédito no Fundo Garantidor de Operações para micro e pequenas empresas; R$ 1 bilhão para desconto nos juros do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe); R$ 1 bilhão para desconto nos juros do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural; R$ 500 milhões para garantias de crédito no Programa Emergencial de Acesso ao Crédito para microempresários individuais, micro, pequenas e médias empresas; e R$ 200 milhões para financiamento de projetos de reconstrução da infraestrutura e reequilíbrio das empresas nos bancos públicos.
O texto foi publicado na quinta-feira (9), e o Ministério da Fazenda estima que o impacto primário da MP é de quase R$ 7,7 bilhões, com capacidade de alavancar até R$ 50,9 bilhões para o socorro à população gaúcha. “A MP 1.216 já está em vigor, já tem escopo, e podemos aproveitar para qualificar. Se vamos modificar, com certeza, vamos apresentar emendas, e podemos aproveitar parte dela”, argumentou Motta.
O deputado Marcelo Moraes (PL-RS) destacou a necessidade de criar um auxílio emergencial para as famílias atingidas, mencionando que a fase mais crítica de resgate de vítimas já está passando em algumas regiões.
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