Protocolada pela família do empresário Cleriston da Cunha, conhecido como “Clezão”, que morreu no presídio da Papuda, a queixa-crime assinada pelo advogado Tiago Pavinatto acusava Moraes de abuso de autoridade, maus-tratos, tortura e prevaricação, com penas que poderiam chegar a 31 anos de prisão. (Foto: Agência Brasil)
Cleriston foi detido durante os eventos de 8 de janeiro e morreu aos 46 anos na Papuda, em novembro de 2023, após passar mal. (Foto: Agência Brasil)
Apesar de ter soltado 60 pessoas envolvidas nos atos que ocorreram em Brasília em 8 de janeiro, Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve 140 manifestantes detidos. (Foto: Agência Brasil)
“Não achem que as instituições irão fraquejar”, concluiu Alexandre de Moraes. (Foto: Agência Brasil)
Nesta terça-feira (10), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou que as instituições irão punir todos os responsáveis pelos protestos de domingo (8), em Brasília. (Foto: Agência Brasil)
Nesta segunda-feira (13), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou mais 130 pessoas presas pelos atos do dia 8 de janeiro. (Foto: Agência Brasil)
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, durante coletiva de imprensa no Centro de Divulgação das Eleições.
Nesta terça-feira (25), após o Supremo Tribunal Federal (STF) tornar réus os 100 primeiros denunciados pelos atos do dia 8 de janeiro, o ministro Alexandre de Moraes, enquanto relator dos inquéritos sobre o ocorrido, votou para mais 200 acusados se tornem réus. (Foto: Agência Brasil)
Nesta terça-feira (18), O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se reuniu com governadores, prefeitos, ministros e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, para debaterem formas de reforçar a seguranças nas escolas (Foto: Agência Brasil)
Nesta semana o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estendeu a ordem de coleta de saliva, digitais e fotos dos presos nos atos radicais de 8 de janeiro em Brasília. (Foto: Agência Brasil)
O encontro ocorreu na última quarta-feira (18) (Foto: Agência Brasil)
O Ministro Alexandre de Moraes está sempre chamando atenção na web (Foto: Agência Brasil)
O encontro de Sérgio Moro e Alexandre de Moraes, foi na hora da coletiva de imprensa do ex-deputado Deltan Dallagnol (Foto: Agência Brasil)
Senador Sérgio Moro se encontrou com o Ministro Alexandre de Moraes (Foto: Agência Brasil)
Alexandre de Moraes manda liberar Anderson Torres e determina tornozeleira eletrônica (Foto: Agência Brasil)
Na tarde desta quinta-feira (11), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, concedeu a liberdade provisória do ex-ministro da justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres (Foto: Agência Brasil)
Para chegar mais afundo nas mensagens trocadas do coronel Mauro Cesar Cid, a Polícia Federal (PF), terá o trabalho de mapear os números de telefones diferentes que ele usou nos últimos tempos, com o objetivo de driblar as intercepções mandadas por Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Agência Brasil)
O total de sua pena é de 17 anos de prisão, 100 dias de multa e uma obrigação de pagamento de R$ 30 milhões em danos morais coletivos (quantia a ser ressarcida em conjunto com outros réus), conforme proposto pelo ministro Alexandre de Moraes, o relator do caso. (Foto: Agência Brasil)
“Povo do meu Brasil desde o ano passado eu venho denunciando os absurdos de Alexandre de Moraes.” (Foto: Instagram)
Quem questionou a decisão do STF, foi a OAB que rebateu, nesta quarta-feira (8), a tese do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de que a sustentação oral não é obrigatória para advogados que defendem réus em julgamentos no plenário virtual da Corte. (Foto: Agência Brasil)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, negou seguimento a uma representação que pedia a prisão de Alexandre de Moraes.
Protocolada pela família do empresário Cleriston da Cunha, conhecido como “Clezão”, que morreu no presídio da Papuda, a queixa-crime assinada pelo advogado Tiago Pavinatto acusava Moraes de abuso de autoridade, maus-tratos, tortura e prevaricação, com penas que poderiam chegar a 31 anos de prisão.
Cleriston foi detido durante os eventos de 8 de janeiro e morreu aos 46 anos na Papuda, em novembro de 2023, após passar mal. A família destacou que a Procuradoria-Geral da República havia emitido um parecer favorável à sua soltura dois meses antes de sua morte, além de laudos médicos que indicavam problemas de saúde. No entanto, a manifestação da PGR não foi apreciada por Moraes, relator da ação dos atos antidemocráticos.
A queixa-crime acusava Moraes de “omissão dolosa”. Ao analisar o caso, Toffoli argumentou:
“O juízo hipotético que se realiza (se A tivesse acontecido, então B não teria acontecido) deve ser rigoroso, sob pena de se incorrer responsabilização criminal a partir de nexo causal especulativo. Ora, mesmo que tivesse sido apreciado o pedido de liberdade provisória, (1) não necessariamente teria sido revogada ou concedida a prisão domiciliar e, ainda, (2) não necessariamente teria sido evitado o falecimento de Cleriston.”
Outro ponto abordado por Pavinatto foi a falta de reavaliação da prisão de Cleriston após 90 dias, conforme determina o Código de Processo Penal (CPP). Sobre isso, Toffoli afirmou:
“Quanto à alegação de que a prisão não teria sido reavaliada no prazo de 90 dias, o Plenário desta Corte, nos autos do Suspensão de Liminar 1.395, firmou entendimento no sentido de que a falta de reavaliação da prisão preventiva, a cada 90 dias, nos termos do artigo 316, parágrafo único, do CPP, não gera direito à revogação automática da prisão preventiva.”
Toffoli concluiu que a petição contra Moraes era “amparada unicamente em ilações e acusações infundadas, com breves intersecções com a realidade e despida de fundamentação jurídica correlata aos fatos e provas”, classificando a representação como “panfletária”.
Além deste caso, Toffoli também é relator de um episódio envolvendo o empresário Roberto Mantovani no aeroporto internacional de Roma, na Itália. Moraes afirmou que seu filho, Alexandre Barci, foi agredido por Mantovani, que nega a acusação e pede que as imagens da confusão, já repassadas pelas autoridades italianas ao STF, sejam liberadas ao público. Toffoli determinou que o vídeo permaneça sob sigilo.