A desembargadora Claudia Cristofani solicitou mais tempo para análise, pedindo vista das ações, e o julgamento foi marcado para ser retomado na próxima segunda-feira (8). (Foto: Agência Brasil)
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) iniciou a votação com o desembargador Sade, que se posicionou contra o voto do relator, Luciano Carrasco Falavinha, optando pela cassação e pela inelegibilidade de Moro. Com isso, antes da pausa, o placar ficou empatado em 1 a 1. (Foto: Agência Brasil)
Cristofani justificou seu pedido de vista alegando a complexidade do caso e a necessidade de uma análise mais aprofundada. (Foto: Agência Brasil)
Sigurd Roberto Bengtsson, presidente do TRE-PR, expressou sua expectativa de concluir o julgamento na próxima sessão agendada para segunda-feira.(Foto: Agência Brasil)
Por volta das 15h30, o Ministério Público Eleitoral (MPE) se posicionou a favor da cassação e da inelegibilidade de Sergio Moro. Neste momento, a sessão encontra-se em intervalo. (Foto: Agência Brasil)
As Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) analisam supostos casos de abuso de poder econômico, uso inadequado de meios de comunicação durante a campanha eleitoral de 2022 e caixa dois. (Foto: Agência Brasil)
O ex-ministro é acusado de supostos “gastos excessivos” de Moro durante a pré-campanha, alegando um desequilíbrio na disputa eleitoral por abuso econômico. (Foto: Agência Brasil)
As acusações foram feitas pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pelo Partido Liberal (PL). (Foto: Agência Brasil)
As ações contra o ex-ministro foram impulsionadas pelo desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, que solicitou a inclusão do caso na “primeira data possível”. (Foto: Agência Brasil)
Moro negou as alegações. (Foto: Agência Brasil)
Conjuntamente, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, julgará a lista tríplice para substituir o advogado Thiago Paiva dos Santos, cabendo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nomeação do novo integrante do TRE-PR. (Foto: Agência Brasil)
Sigurd Roberto Bengtsson assumirá a presidência a partir desta quinta-feira (1º). (Foto: Agência Brasil)
Conforme as normas internas da Corte, decisões cruciais, como cassações de registros ou diplomas, exigem a presença de todos os integrantes do Tribunal. Recentemente, o TRE-PR vivenciou o término do mandato de diversos membros, incluindo o presidente Wellington Emanuel Coimbra de Moura. (Foto: Agência Brasil)
Porém, a realização do julgamento enfrenta obstáculos devido à falta de membros no TRE-PR. (Foto: Agência Brasil)
Costa Neto comparou Moraes ao ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro, que renunciou à magistratura para se tornar ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro e, em seguida, tentou se candidatar à presidência da República, mas acabou sendo eleito senador pelo Paraná. (Foto: Agência Brasil)
No momento, senadores interessados articulam mudanças no projeto, discutidas por nomes como Sergio Moro (União-PR) e o presidente do colegiado, Sergio Petecão (PSD-AC). (Foto: Instagram)
Os investigadores buscam esclarecer se houve crimes de concussão, fraude processual, coação, organização criminosa e lavagem de dinheiro. (Foto: Agência Brasil)
A PF vê indícios de que a colaboração premiada foi manipulada para servir como chantagem e manipulação de provas. (Foto: Agência Brasil)
A Polícia Federal e a PGR, no entanto, apontam que o acordo pode ter sido usado como meio de “constrangimento ilegal”. (Foto: Agência Brasil)
O acordo estipulava que Garcia atuasse como uma espécie de “grampo ambulante”, coletando provas contra membros do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas do Estado, além de outras autoridades. (Foto: Agência Brasil)
A sessão que analisa duas ações movidas pelo PT e pelo PL contra Sergio Moro (União Brasil-PR) foi novamente adiada nesta última quarta-feira (3), após o desembargador Eleitoral José Rodrigo Sade votar pela cassação e inelegibilidade de Moro por oito anos.
A desembargadora Claudia Cristofani solicitou mais tempo para análise, pedindo vista das ações, e o julgamento foi marcado para ser retomado na próxima segunda-feira (8).
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) iniciou a votação com o desembargador Sade, que se posicionou contra o voto do relator, Luciano Carrasco Falavinha, optando pela cassação e pela inelegibilidade de Moro. Com isso, antes da pausa, o placar ficou empatado em 1 a 1.
Conforme o site Metrópoles, Cristofani justificou seu pedido de vista alegando a complexidade do caso e a necessidade de uma análise mais aprofundada. Sigurd Roberto Bengtsson, presidente do TRE-PR, expressou sua expectativa de concluir o julgamento na próxima sessão agendada para segunda-feira.
No seu argumento, Sade apontou que Moro cometeu abuso de poder econômico devido ao expressivo financiamento recebido durante a campanha presidencial pelo Podemos. Ao desviar sua candidatura para o Senado pelo União Brasil, Moro teria se beneficiado desproporcionalmente, desequilibrando a disputa eleitoral. O desembargador enfatizou que os gastos elevados, suportados por recursos públicos, demonstram que Moro não atuou dentro dos limites legais de pré-campanha.
“A evidência do abuso é clara, comprometendo a igualdade da competição e afetando a integridade do pleito. A prevalência do poder econômico sobre os demais valores acarreta prejuízos à democracia”, enfatizou Sade.
As Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) movidas pelo PT e pelo PL acusam Moro de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha eleitoral de 2022, além de práticas de caixa dois.
Caso os desembargadores do TRE-PR julguem as acusações válidas, Moro poderá ter sua candidatura cassada e ficar inelegível por um período de oito anos.