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    Lula só atende petistas em agenda oficial no primeiro mês de 2024

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    A agenda oficial do presidente Lula no primeiro mês de 2024 revela um cenário preocupante, uma vez que o petista não se reuniu com nenhum senador e, entre os deputados, apenas dois representantes do PT: Rui Falcão (SP) e Rogério Correa (MG). 

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    A escassez de encontros com o Congresso Nacional, somada à falta de diálogo com o principal articulador do governo, ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), que teve apenas um encontro com o chefe no dia 16, evidencia uma relação fragilizada entre o Executivo e o Legislativo.

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    Segundo a coluna do jornalista Cláudio, apesar de discursos que pregam a importância do diálogo, a realidade demonstra o contrário. A medida provisória de Lula para ressuscitar impostos da folha de pagamento foi recebida com forte oposição no Congresso, com parlamentares ameaçando devolvê-la. O

    O veto de Lula a R$5,6 bilhões em emendas parlamentares de comissão também contribuiu para o clima de animosidade. A figura de Rui Falcão, ex-presidente do PT, surge como um elo solitário nesta conjuntura, representando a única ponte de diálogo entre o governo e o partido.

    A agenda de Lula no primeiro mês de 2024 parece estar focada em um único objetivo, reconstruir a relação com o Congresso Nacional. No entanto, a falta de encontros com parlamentares e a postura rígida em relação a medidas impopulares colocam em xeque o sucesso dessa estratégia. O governo precisa encontrar um caminho para o diálogo construtivo, reconhecendo a importância do Legislativo para a governabilidade do país.

     O cenário atual exige uma mudança de postura por parte do governo. A equipe de Lula precisa se abrir para o diálogo, buscando construir pontes com os diferentes partidos e correntes ideológicas presentes no Congresso. A aprovação de medidas importantes para o país, como a reforma tributária, depende da capacidade do governo de articular e negociar com o Legislativo.

    Agora, o sucesso da agenda de Lula para o restante do mandato dependerá da capacidade do governo de construir uma relação mais sólida com o Congresso Nacional. O diálogo franco e aberto, a busca por consenso e a disposição para ceder em alguns pontos são elementos essenciais para garantir a governabilidade e o avanço das reformas necessárias para o país.

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