O motivo: a recente declaração de Lula sobre a atuação de Israel na Faixa de Gaza, que gerou uma crise diplomática entre os dois países. (Foto: Twiter)
Katz exige que Lula peça desculpas por ter comparado os ataques israelenses na região ao extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. (Foto: Agência Brasil)
Em uma mensagem direta nas redes sociais, Katz questionou: “Como ousa comparar Israel a Hitler?”. Ele também classificou a comparação como “vergonhosa, promíscua e delirante”, um “insulto aos judeus brasileiros”. (Foto: Instagram)
“Não perdoaremos nem esqueceremos. Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao presidente Lula que ele é ‘persona non grata’ em Israel até que ele peça desculpas e se retrate de suas palavras”, afirmou Katz em publicação no X — antigo Twitter. (Foto: Agência Brasil)
Nesta segunda-feira (19), o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, declarou Lula “persona non grata” no país até que ele se retrate.(Foto: Agência Brasil)
Descrevendo o evento como “significativo”, Lula ressaltou a importância de enfrentar os fatos, ressaltados pelas imagens da ocasião. (Foto: Agência Brasil)
“Negar a realidade não é uma opção”, afirmou, enfatizando a grandeza do ato mesmo para aqueles que optam por desconsiderá-lo. (Foto: Agência Brasil)
Guimarães revelou que os deputados que endossaram o pedido de impeachment contra Lula, em resposta às suas declarações controversas sobre Israel e o Holocausto, serão excluídos da base governista. (Foto: Agência Brasil)
O evento, que será realizado em Brasília, tem gerado críticas devido aos preços dos ingressos, divididos em três faixas: R$ 350, R$ 5 mil e R$ 20 mil. (Foto Agência Brasil)
Israel declarou Lula “persona non grata” e o governo brasileiro chamou de volta seu embaixador em Tel Aviv. (Foto: Agência Brasil)
A polêmica começou após Lula comparar a situação em Gaza ao Holocausto durante uma viagem pela África. (Foto: Agência Brasil)
A deputada Carla Zambelli (PL-SP) foi uma das que se manifestaram contra as declarações do presidente. Em nota, ela classificou as falas de Lula como “injustificáveis, levianas e absurdas”, ressaltando que “nenhuma comparação é possível com o Holocausto, a maior tragédia da humanidade”. Zambelli também alertou para o risco de aumento do antissemitismo no Brasil em decorrência das declarações do presidente. (Foto: Agência Brasil)
Os parlamentares argumentam que as declarações de Lula configuram crime de responsabilidade, previsto no Artigo 5º da Constituição Federal, por promover hostilidade contra uma nação estrangeira e colocar em risco a neutralidade e a segurança do Brasil. (Foto: Agência Brasil)
O senador destaca que o Egito tem horror ao Hamas e mantém relações com Israel. Ao se aliar a países “que estão fora do eixo de desenvolvimento”, como Irã e África do Sul, Lula isola o Brasil e o afasta de nações que defendem a paz e reconhecem o direito de defesa de Israel. (Foto: Agência Brasil)
Viana critica a postura de Lula como “lamentável” e “um desserviço ao Brasil”. Afirma que o presidente, “mal orientado por Celso Amorim”, demonstra “fata de conhecimento” sobre a situação no Oriente Médio e apequena o país no cenário internacional. (Foto: Agência Brasil)
Segundo Viana, Lula jamais responsabilizou o Hamas pela execução de mais de 1.300 pessoas, incluindo crianças, idosos e quatro brasileiros. .(Foto: Agência Brasil)
Conforme o senador, Lula teria mentido sobre sua posição no conflito em Gaza, afirmando que o Brasil “condenou de forma veemente os atos terroristas”, o que não condiz com a realidade. (Foto:Instagram)
Lula repudiou as medidas israelenses, que considera uma escalada perigosa na região. Em nota oficial, o Itamaraty destacou a “grande preocupação” do governo brasileiro com o anúncio da nova operação terrestre em Gaza. (Foto: Agência Brasil)
A agenda de Lula no Egito também incluiu a assinatura de acordos de cooperação em diversas áreas e o lançamento de um voo direto entre o Cairo e São Paulo. No entanto, foi sua postura firme em relação à situação em Gaza que se tornou o principal destaque da visita. (Foto: Agência Brasil)
Apesar da avaliação negativa de Lula superar a positiva, o instituto indica um empate na aprovação de sua administração: 48% aprovam o ex-presidente, enquanto 47,8% desaprovam. Apenas 4,1% não souberam ou não responderam, conforme a pesquisa. (Foto: Agência Brasil)
O estado também será contemplado pelo PAC Seleções, que visa atender os projetos prioritários apresentados por prefeitos e governadores em áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura social e urbana e mobilidade. (Foto: Agência Brasil)
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, voltou a criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (28).
Katz exige que Lula peça desculpas por ter comparado os ataques israelenses na região ao extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.
Na terça-feira (27), Lula negou ter usado a palavra “Holocausto” na comparação, mas Katz o considera “evasivo”.
Em uma publicação em português nas redes sociais, Katz acusou Lula de ofender a memória de 6 milhões de judeus assassinados.
“Lula, você disse que a guerra justa de Israel contra Hamas em Gaza é igual ao que Hitler e os nazistas fizeram com os judeus. Envergonhe-se e peça desculpas”, escreveu o ministro.
Katz também compartilhou uma imagem de um sósia de Lula segurando uma placa com a frase “Eu não disse Holocausto” em inglês.
Lula foi declarado “persona non grata” por Israel, o que significa que ele não é bem-vindo no país até que peça desculpas pela declaração. O governo israelense também cancelou uma reunião com o embaixador do Brasil em Jerusalém.
Em entrevista à imprensa no dia 18 de fevereiro, Lula comparou a operação militar de Israel na Faixa de Gaza com o Holocausto. A declaração gerou forte reação do governo israelense, que convocou o embaixador do Brasil para pedir explicações.
A crise diplomática entre Brasil e Israel repercutiu na comunidade internacional. Líderes de países árabes e da comunidade judaica criticaram a declaração de Lula, enquanto outros defenderam o direito à liberdade de expressão.