Nesta segunda-feira (19), o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, declarou Lula “persona non grata” no país até que ele se retrate.(Foto: Agência Brasil)
“Não perdoaremos nem esqueceremos. Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao presidente Lula que ele é ‘persona non grata’ em Israel até que ele peça desculpas e se retrate de suas palavras”, afirmou Katz em publicação no X — antigo Twitter. (Foto: Agência Brasil)
O senador destaca que o Egito tem horror ao Hamas e mantém relações com Israel. Ao se aliar a países “que estão fora do eixo de desenvolvimento”, como Irã e África do Sul, Lula isola o Brasil e o afasta de nações que defendem a paz e reconhecem o direito de defesa de Israel. (Foto: Agência Brasil)
Viana critica a postura de Lula como “lamentável” e “um desserviço ao Brasil”. Afirma que o presidente, “mal orientado por Celso Amorim”, demonstra “fata de conhecimento” sobre a situação no Oriente Médio e apequena o país no cenário internacional. (Foto: Agência Brasil)
Segundo Viana, Lula jamais responsabilizou o Hamas pela execução de mais de 1.300 pessoas, incluindo crianças, idosos e quatro brasileiros. .(Foto: Agência Brasil)
Conforme o senador, Lula teria mentido sobre sua posição no conflito em Gaza, afirmando que o Brasil “condenou de forma veemente os atos terroristas”, o que não condiz com a realidade. (Foto:Instagram)
Lula repudiou as medidas israelenses, que considera uma escalada perigosa na região. Em nota oficial, o Itamaraty destacou a “grande preocupação” do governo brasileiro com o anúncio da nova operação terrestre em Gaza. (Foto: Agência Brasil)
A agenda de Lula no Egito também incluiu a assinatura de acordos de cooperação em diversas áreas e o lançamento de um voo direto entre o Cairo e São Paulo. No entanto, foi sua postura firme em relação à situação em Gaza que se tornou o principal destaque da visita. (Foto: Agência Brasil)
Ao se manifestar contra a violência em Gaza, Lula reforçou o compromisso do Brasil com a paz e a solução pacífica dos conflitos. (Foto: Agência Brasil)
Com pouco mais de 29 milhões de seguidores nas quatro principais redes (Instagram, X, Facebook e YouTube), Lula está atrás de Bolsonaro, que soma mais que o dobro, totalizando 59 milhões.(Foto: Agência Brasil)
A visita oficial ao Egito acontece em um ano significativo: o centenário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países. Em 2022, ainda como presidente eleito, Lula participou da COP-27 em Sharm El-Sheikh, a convite do governo egípcio. A presente viagem consolida a importância da relação bilateral e abre caminho para novas oportunidades. (Foto: Agência Brasil)
A África, continente que Lula já visitou em outra ocasião neste mandato, é o destino escolhido para a missão oficial. O Egito, com sua rica história e laços diplomáticos com o Brasil, será o palco dos primeiros compromissos a partir de 15 de fevereiro. (Foto: Agência Brasil)
A escassez de encontros com o Congresso Nacional, somada à falta de diálogo com o principal articulador do governo, ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), que teve apenas um encontro com o chefe no dia 16, evidencia uma relação fragilizada entre o Executivo e o Legislativo. (Foto: Agência Brasil)
Segundo a coluna do jornalista Cláudio, apesar de discursos que pregam a importância do diálogo, a realidade demonstra o contrário. A medida provisória de Lula para ressuscitar impostos da folha de pagamento foi recebida com forte oposição no Congresso, com parlamentares ameaçando devolvê-la. (Foto: Agência Brasil)
Lula também criticou a prática de descontinuidade de obras de um governo para o outro, priorizando interesses pessoais em vez do bem-estar da população. “O que importa é a qualidade da vida do povo mineiro, não a marca de um ou outro governante”, disse. (Foto: Agência Brasil)
Apesar da avaliação negativa de Lula superar a positiva, o instituto indica um empate na aprovação de sua administração: 48% aprovam o ex-presidente, enquanto 47,8% desaprovam. Apenas 4,1% não souberam ou não responderam, conforme a pesquisa. (Foto: Agência Brasil)
O estado também será contemplado pelo PAC Seleções, que visa atender os projetos prioritários apresentados por prefeitos e governadores em áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura social e urbana e mobilidade. (Foto: Agência Brasil)
“O diálogo é condição necessária para a democracia. Diálogo que supera filiações partidárias. Que ultrapassa preferências políticas ou disputas eleitorais. Que é, antes de tudo, uma obrigação republicana que todos nós, representantes eleitos pelo povo, temos que cumprir”, disse Lula em sua mensagem. (Foto: Agência Brasil)
A consultoria, no entanto, projeta uma recuperação modesta para 2024, com investimentos alcançando 1,87% do PIB, ainda distantes do ideal de 4% ao ano. (Foto: Agência Brasil)
Segundo a consultoria Inter.B, o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) dedicado a estes investimentos caiu de 1,84% em 2022 para 1,79% em 2023. (Foto: Agência Brasil)
A fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparando o desastre humanitário em Gaza ao Holocausto gerou uma crise diplomática entre Brasil e Israel.
“Não perdoaremos nem esqueceremos. Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao presidente Lula que ele é ‘persona non grata’ em Israel até que ele peça desculpas e se retrate de suas palavras”, afirmou Katz em publicação no X — antigo Twitter.
Com isso, a declaração de Katz intensifica a crise diplomática entre os dois países. O governo de Israel mudou o protocolo para encontros com diplomatas e representantes de nações estrangeiras.
A reunião com o embaixador do Brasil em Israel foi marcada no museu do Holocausto, em Jerusalém, em vez do Ministério das Relações Exteriores.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, condenou as palavras de Lula e convocou o embaixador brasileiro para uma reprimenda no Museu do Holocausto Yad Vashem.
O diretor do Museu do Holocausto, Dani Dayan, criticou duramente Lula, chamando sua comparação de “distorção extrema do Holocausto”.
A comparação de Lula foi feita após se reunir com o primeiro-ministro da Autoridade Palestina. Ele classificou os ataques à Faixa de Gaza como “genocídio” e comparou a situação com o massacre promovido por Hitler contra judeus no século XX.
Lula também criticou a suspensão da ajuda humanitária aos palestinos. “Qual é o tamanho da consciência política dessa gente e qual é o tamanho do coração solidário dessa gente que não está vendo que, na Faixa de Gaza, não está acontecendo uma guerra, mas um genocídio?”
O presidente continua sua fala dizendo: “Se teve algum erro nessa instituição que recolhe dinheiro, puna-se quem errou, mas não suspenda a ajuda humanitária para o povo que está, há tantas décadas, tentando construir o seu Estado.”
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus.”, concluiu Lula.
A retratação de Lula é crucial para apaziguar a crise diplomática. Porém, a recusa em se retratar pode levar a medidas mais duras por parte de Israel.
Agora a comunidade internacional acompanha de perto a situação.