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Desigualdade de renda entre homens e mulheres persistiu no Brasil em 2023, aponta IBGE

No quarto trimestre de 2023, as mulheres trabalhadoras brasileiras registraram um rendimento médio real 20,8% menor do que o dos homens. Enquanto os homens recebiam, em média, R$ 3.233 em seu trabalho principal, o valor para as mulheres era de R$ 2.562.

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Esses dados são parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira, 16 de fevereiro.

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É importante notar que essa diferença é menor do que a observada no quarto trimestre de 2022, quando os homens ganhavam R$ 3.154 e as mulheres R$ 2.451, representando uma diferença de 22,3%.

Regionalmente, o país encerrou 2023 com um rendimento médio real de todos os trabalhos estimado em R$ 3.032, uma estabilidade em relação ao terceiro trimestre (R$ 3.007). Em comparação com o mesmo período de 2022, quando o rendimento era de R$ 2.940, houve um crescimento de 3,1%.

A pesquisa também destaca que a massa de rendimento de todos os trabalhadores em 2023 totalizou R$ 301,6 bilhões, um aumento de R$ 14,4 bilhões em relação ao mesmo trimestre de 2022 (+5%).

Quanto à população ocupada, o país atingiu um recorde em 2023, com 100,7 milhões de pessoas, representando um aumento de 3,8% em relação a 2022. Esse aumento foi observado em 22 unidades da federação, com destaque para Amapá (8,6%), Alagoas (7,8%) e Goiás (7,1%).

No que diz respeito ao tempo de procura por trabalho, a Pnad revela que quase metade da população desocupada (46,5%) estava procurando emprego há um período entre um mês e um ano durante o quarto trimestre de 2023. Cerca de 22,3% dos desocupados estavam buscando emprego há dois anos ou mais, enquanto outros 19,9% estavam desempregados há menos de um mês, um número praticamente estável em relação ao final de 2022 (19,3%).

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