A taxa de desocupação de mulheres e negros (pretos e pardos) encerrou 2023 acima da média nacional. As mulheres registraram uma taxa de 9,2%, enquanto a dos homens foi de 6%. Já a população branca apresentou taxa de 5,9%, enquanto a dos pretos (8,9%) e pardos (8,5%) superaram a média geral.
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A pesquisa do IBGE também revela disparidades na relação entre escolaridade e empregabilidade. O grupo com ensino médio incompleto apresentou a maior taxa de desemprego (13%), enquanto o grupo com nível superior completo teve a menor (3,6%).
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Ao analisar o comportamento do mercado de trabalho ao longo de 2023, a pesquisa revela que 26 das 27 unidades da federação registraram queda no índice de desemprego. As maiores taxas de desocupação anual estavam em Pernambuco (13,4%), Bahia (13,2%) e Amapá (11,3%); e as menores em Rondônia (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Santa Catarina (3,4%).
A taxa anual de informalidade passou de 39,4% em 2022 para 39,2% em 2023. Entre os estados com maior taxa estavam o Maranhão (56,5%), o Pará (56,5%) e Piauí (54,4%). Já os menores, Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,7%) e São Paulo (31,5%).
O percentual de empregados com carteira assinada era de 73,7% dos empregados do setor privado no último trimestre de 2023. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (81,9%) e Paraná (81,7%). Os menores, no Maranhão (48,9%), Piauí (51,6%) e Paraíba (54,9%).
O IBGE coleta dados para a Pnad em 211 domicílios de 3.464 municípios em todas os estados e no Distrito Federal. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa.
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