Desde o início da invasão russa à Ucrânia em 24 de fevereiro, mais de um quarto da população de 40 milhões de pessoas saiu do país. A Agência da ONU para refugiados publicou que mais de 10 milhões de pessoas foram diretamente impactadas pela guerra, e dentre eles 6,5 milhões saíram do país procurando refúgio. Além disso, o estudo revelou que cerca de 3,7 milhões de pessoas foram forçadas a fugir e se refugiar nos países vizinhos. Algumas cidades sitiadas acumulam outros 13 milhões de pessoas que não conseguem sair de suas casas.
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A retirada de civis do país é dificultada pelo estado das cidades bombardeadas, e pelos soldados russos. Muitas estradas estão severamente danificadas, e passagens foram fechadas. Lugares históricos foram destruídos e se encontram em ruínas. Mesmo as pessoas que permaneceram em suas casas após o início dos bombardeios encaram a falta de serviços básicos, como energia elétrica. A Agência informou que a crise humanitária no país é massiva, e que hoje milhões de ucranianos vivem em medo constante.
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Enquanto isso, as negociações para um cessar-fogo seguem na Turquia. As delegações russa e ucraniana já se encontraram para iniciar o debate, nesta última terça-feira (29). A perspectiva é que avance até o fim da semana. O presidente ucraniano expressou cautela em seu discurso diário. Para ele, a conclusão desse início das tratativas é expressiva e importante. Mas não anula os ataques russos, que continuam e com força.
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