O número de famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família no Rio Grande do Sul disparou entre abril e maio. Em abril, eram 621.694 mil famílias recebendo o auxílio. Já em maio, esse número saltou para 641.422, um aumento de 3,17%. (Foto: Agência Brasil)
Esse crescimento no número de famílias no programa é reflexo direto da devastação causada pelas enchentes. (Foto: Agência Brasil)
“Eu acho que não tem ninguém no mundo que reclama mais da burocracia do que eu. Eu reclamo em fóruns internacionais, reclamo aqui dentro, porque é tudo muito difícil, muito complicado”, disse, ressaltando que a situação no Rio Grande do Sul é excepcional. “Precisamos dar uma resposta imediata a esse povo que precisa. Nós estamos trabalhando muito e temos que vencer a burocracia”, acrescentou. (Foto: Agência Brasil)
Em andamento na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e no Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
(Foto: G1)
Até o momento, R$ 7,64 bilhões dos R$ 20,71 bilhões em créditos extraordinários concedidos ao Rio Grande do Sul já foram empenhados (autorizados). Desses, R$ 6,413 bilhões foram liquidados (quando o governo verifica se o bem foi comprado ou o serviço executado) e R$ 6,411 bilhões, efetivamente gastos. (Foto: Agência Brasil)
A medida foi assinada pelo ministro extraordinário para a Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o defensor público-geral federal, Leonardo Magalhães. (Foto: Agência Brasil)
“A atitude foi para estancar a onda de fake news, que naquele momento específico era altamente prejudicial ao trabalho de resgate e à chegada de donativos no estado do Rio Grande do Sul. Aqueles que não cometeram crimes não têm o que temer”, afirmou. (Foto: Agência Brasil)
O leilão tem como objetivo garantir o abastecimento de arroz após as enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da oferta nacional do produto. (Foto: Agência Brasil)
“Sabemos que o Rio Grande do Sul tem safra suficiente para atender o Brasil, mas há problemas de infraestrutura e prazos. Temos que ter uma política pública holística, olhando para o Brasil como um todo, sem desprestigiar ou baixar o preço do arroz para os produtores. Mas também não podemos permitir que o preço suba exageradamente na mesa do cidadão devido à especulação”, afirmou o ministro. (Foto: Agência Brasil)
Fávaro explicou que a importação do arroz foi motivada para evitar desabastecimento e alta nos preços para o consumidor, já que 70% do arroz consumido no Brasil é produzido no Rio Grande do Sul, que enfrenta as consequências das fortes chuvas. (Foto: Agência Brasil)
“O objetivo da portaria não é concorrer com os produtores gaúchos. O governo não seria insensível a ponto de criar uma concorrência e baixar o preço do arroz para o produtor. Queremos tranquilizar os produtores em relação a isso. Teremos uma medida provisória em breve que trará benefícios aos produtores de arroz do Rio Grande do Sul”, declarou Fávaro durante a APAS SHOW, maior evento de bebidas e alimentos das Américas, realizado no Expo Center Norte, em São Paulo. (Foto: Agência Brasil)
A embaixadora Elizabeth Frawley Bagley disse que o financiamento “vai aliviar o sofrimento causado pelas enchentes no Rio Grande do Sul”.
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Além disso, a ex-presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (14) que o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, ou Banco do Brics+), presidido por ela, vai ajudar, com R$5,75 bilhões, no financiamento de obras de reconstrução do Rio Grande do Sul.
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Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (14) que vão doar itens que, somados, totalizam US$150 mil (R$770 mil, na cotação atual) a cidades do Rio Grande do Sul atingidas pelas cheias.
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Uma pesquisa da Quaest divulgada nesta quinta-feira (9) aponta que 64% dos entrevistados acreditam que as enchentes no Rio Grande do Sul possuem ligação com as mudanças climáticas.
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Welington camargo, culpa presidente Luis Inácio Lula da Silva, do PT, por tragédia no Rio Grande do Sul. (Foto: Divulgação/Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Na ocasião, o evangélico comparou as verbas que Lula liberou para o desastre climático no Rio Grande do Sul com as da Lei Rouanet. (Foto: Divulgação/Marcelo Camargo/Agência Brasil)
No último fim de semana, as fortes chuvas retornaram ao Rio Grande do Sul, e as autoridades emitiram alertas à população para buscar áreas seguras. Dos 497 municípios do estado, 447 foram impactados pela crise. (Foto: Agência Brasil)
“Há uma injeção de recursos da ordem de R$ 50 bilhões no Rio Grande do Sul. Esta é uma primeira medida. Eu acredito que garantirá um fluxo de recursos importante neste primeiro momento, até que possamos ter uma visão mais ampla da situação, o que pode demandar medidas adicionais”, acrescentou Haddad. (Foto: Agência Brasil)
Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o produto foi adquirido antes da redução de tributos anunciada pelo governo, mas ajudará na estratégia de retomada dos preços anteriores à especulação que, em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul, chegou a aumentar em até 40% o preço do alimento. (Foto: Agência Brasil)
As inundações que devastaram o Rio Grande do Sul entre abril e maio deste ano tiveram um impacto brutal na vulnerabilidade social do estado. Além das perdas materiais e da dor das famílias deslocadas, os números oficiais revelam um cenário alarmante de empobrecimento.
O número de famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família no Rio Grande do Sul disparou entre abril e maio. Em abril, eram 621.694 mil famílias recebendo o auxílio. Já em maio, esse número saltou para 641.422, um aumento de 3,17%.
Esse crescimento no número de famílias no programa é reflexo direto da devastação causada pelas enchentes. Em Eldorado do Sul, por exemplo, município de 39,5 mil habitantes, o número de famílias no Bolsa Família subiu 20%. A cidade teve 80% da população atingida pelas inundações, segundo dados da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
O valor médio do benefício no estado em maio foi de R$ 674,30, o que significa que as famílias receberam um total de R$ 432,5 milhões. Apesar do auxílio, a situação das famílias atingidas pelas inundações ainda é crítica.
Desde o início do ano, a procura por inclusão no CadÚnico, porta de entrada para diversos programas sociais, aumentou expressivamente no estado. O presidente da Central Única das Favelas (Cufa) gaúcha, Júnior Torres, alerta para a necessidade de ações urgentes e inovadoras do poder público para atender às demandas da população.
“A gente não tem tempo nem espaço para burocracia. Precisamos pensar novas formas de estruturar políticas públicas que atendam à necessidade da população”, defende Torres. Ele ressalta que as inundações atingiram pessoas de diferentes camadas sociais, exigindo medidas abrangentes e eficientes.
O caso das inundações no Rio Grande do Sul expõe a fragilidade da rede de proteção social no Brasil e a necessidade de políticas públicas mais eficazes para lidar com desastres naturais e seus impactos sociais. É fundamental que os governos federal, estadual e municipal unam esforços para garantir o bem-estar das famílias atingidas e reconstruir as comunidades afetadas.
Além do auxílio financeiro imediato, medidas como a reconstrução de moradias, a geração de renda e o apoio psicológico também são essenciais para ajudar as vítimas das inundações a se reerguerem e seguirem em frente.
A sociedade civil também pode contribuir nesse processo de reconstrução, doando alimentos, roupas, materiais de higiene e outros itens de primeira necessidade para as famílias afetadas. A união de todos é fundamental para superar este momento difícil e construir um futuro mais justo e resiliente para o Rio Grande do Sul.