Na última reunião, em maio, o Copom não deu indicações claras sobre os próximos passos. De acordo com o boletim Focus, a expectativa é de que a Selic permaneça em 10,5% ao ano até o final de 2024, embora há um mês esperava-se que encerrasse o ano em 10%. (Foto: Agência Brasil)
Nas sete reuniões anteriores, o Copom reduziu a Selic seis vezes em 0,5 ponto e uma vez em 0,25 ponto. Na última ata, o comitê destacou preocupações com a alta das expectativas de inflação, mas afirmou que a divisão entre seus membros não era política, e sim baseada em compromissos anteriores. (Foto: Agência Brasil)
Os saques na poupança também ocorrem devido à manutenção da Selic, a taxa básica de juros, em níveis altos, o que estimula a aplicação em investimentos com melhor desempenho. (Foto: Agência Brasil)
Neiva destacou que a alta taxa de juros transfere recursos que poderiam ser usados para o bem-estar da população para especuladores financeiros. (Foto: Agência Brasil)
Apesar das reduções, os sindicalistas consideram que a taxa de juros no país continua muito alta. (Foto: Agência Brasil)
Na última reunião, no início de maio, o Copom reduziu a taxa pela sétima vez consecutiva, para 10,5% ao ano, embora o ritmo de corte tenha diminuído. (Foto: Agência Brasil)
Com bandeiras e carros de som, o grupo se reuniu em frente ao prédio do Banco Central (BC), criticando o presidente da instituição, Campos Neto, durante o protesto. (Foto: Agência Brasil)
Enquanto busca espaço para novos impostos para sustentar os gastos do governo, Lula acusou Campos Neto de comprometer a autonomia do Banco Central. Sob a atual gestão do BC, os juros da Selic caíram de 13,75% para 10,50% durante o governo do petista. (Foto: Agência Brasil)
De acordo com o site Diário do Poder, a crítica foi feita em entrevista à Rádio CBN nesta terça-feira (18), três meses após Campos Neto ter sido reconhecido como o melhor presidente de Banco Central do mundo pela revista Central Banking. (Foto: Agência Brasil)
Com isso, o Banco Central informou na última sexta-feira (7) que as transações via PIX registraram um novo recorde, com 206,8 milhões de operações em um único dia. Segundo a instituição, as transações somaram R$90,9 bilhões.
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Os dados são das Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas nesta segunda-feira (27) pelo Banco Central (BC).(Foto: Agência Brasil)
Um dos instrumentos de política monetária, os compulsórios são recursos que os bancos são obrigados a deixar parados no Banco Central (BC). (Foto: Agência Brasil)
Promovida anualmente pelo Banco Central (BC), pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e pelos Procons de todo o país, a iniciativa busca auxiliar os cidadãos na regularização de suas pendências financeiras. (Foto: Agência Brasil)
Conforme indicado pelo boletim Focus, divulgado nesta terça-feira (9) pelo Banco Central em Brasília, a expectativa é de um crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, representando a soma de todas as riquezas produzidas no país. (Foto: Agência Brasil)
Campos Neto afirmou: “Seria bom realizar a sabatina este ano. Se um diretor for presidente interino, ele também terá que passar por sabatina”. Ele ainda ressaltou que buscará uma transição “o mais suave possível”. (Foto: Agência Brasil)
Essa declaração foi interpretada como um aviso de que seria melhor para o governo antecipar o processo de indicação e não deixá-lo para última hora, considerando que o recesso legislativo começa em 23 de dezembro. (Foto: Agência Brasil)
Campos Neto descartou deixar o cargo com muita antecedência, mas durante um evento do Bradesco BBI em São Paulo, na quarta-feira (3/4), ele argumentou que “seria bom” realizar a sabatina do próximo indicado ainda neste ano, a fim de garantir uma transição tranquila. (Foto: Agência Brasil)
Conforme o protocolo, o próximo indicado por Lula deverá passar por sabatina e votação no plenário do Senado para assumir a diretoria do BC. (Foto: Agência Brasil)
O próximo diretor permanecerá no cargo até, pelo menos, 2028. (Foto: Agência Brasil)
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide nesta quarta-feira (19) se corta ou mantém a taxa básica de juros, a Selic. A recente alta do dólar e da inflação, além dos juros elevados nos Estados Unidos, criaram dúvidas sobre o fim do ciclo de cortes iniciado em agosto do ano passado, ou se haverá uma última redução de 0,25 ponto percentual.
Na última reunião, em maio, o Copom não deu indicações claras sobre os próximos passos. De acordo com o boletim Focus, a expectativa é de que a Selic permaneça em 10,5% ao ano até o final de 2024, embora há um mês esperava-se que encerrasse o ano em 10%.
Nas sete reuniões anteriores, o Copom reduziu a Selic seis vezes em 0,5 ponto e uma vez em 0,25 ponto. Na última ata, o comitê destacou preocupações com a alta das expectativas de inflação, mas afirmou que a divisão entre seus membros não era política, e sim baseada em compromissos anteriores.
Na última votação, quatro diretores indicados pelo governo anterior votaram por um corte de 0,25 ponto, enquanto quatro indicados pelo governo atual preferiram uma redução de 0,5 ponto. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, desempatou a favor do corte de 0,25 ponto.
O boletim Focus aponta que a estimativa de inflação para 2024 subiu de 3,8% para 3,96%, aproximando-se do teto da meta de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual, podendo chegar a 4,5%.
Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu para 0,46%, com os alimentos puxando o indicador devido às enchentes no Rio Grande do Sul. Com isso, o IPCA acumula alta de 3,93% em 12 meses, dentro da meta para 2024.
A Selic, usada nas negociações de títulos públicos, é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. Aumentar a Selic tende a conter a demanda e encarecer o crédito, enquanto reduzi-la geralmente barateia o crédito, estimulando a produção e o consumo, mas com menos controle inflacionário.
O Copom se reúne a cada 45 dias, analisando a evolução das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro antes de definir a Selic. A meta de inflação para 2024 é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.