Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o produto foi adquirido antes da redução de tributos anunciada pelo governo, mas ajudará na estratégia de retomada dos preços anteriores à especulação que, em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul, chegou a aumentar em até 40% o preço do alimento. (Foto: Agência Brasil)
Durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Fávaro disse que está prevista, ainda para esta quarta-feira (29), a publicação do edital que estipula um prazo de 90 dias para a primeira compra de arroz sem os tributos de importação que chegam, segundo ele, a 12% – o que garantirá melhores preços, bem como o abastecimento do produto. (Foto: Agência Brasil)
O leilão tem como objetivo garantir o abastecimento de arroz após as enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da oferta nacional do produto. (Foto: Agência Brasil)
Na primeira medição, realizada no dia 15 deste mês na capital paulista, constatou-se que o preço do saco de arroz de um quilo variou de R$ 7,51 a R$ 8,38. O quilo do arroz integral apresentou variação de R$ 7,92 a R$ 8,44. (Foto: Agência Brasil)
A oferta do alimento nos mercados, assim como a variação dos preços, será analisada semanalmente pela entidade. (Foto: Agência Brasil)
“O objetivo da portaria não é concorrer com os produtores gaúchos. O governo não seria insensível a ponto de criar uma concorrência e baixar o preço do arroz para o produtor. Queremos tranquilizar os produtores em relação a isso. Teremos uma medida provisória em breve que trará benefícios aos produtores de arroz do Rio Grande do Sul”, declarou Fávaro durante a APAS SHOW, maior evento de bebidas e alimentos das Américas, realizado no Expo Center Norte, em São Paulo. (Foto: Agência Brasil)
“Sabemos que o Rio Grande do Sul tem safra suficiente para atender o Brasil, mas há problemas de infraestrutura e prazos. Temos que ter uma política pública holística, olhando para o Brasil como um todo, sem desprestigiar ou baixar o preço do arroz para os produtores. Mas também não podemos permitir que o preço suba exageradamente na mesa do cidadão devido à especulação”, afirmou o ministro. (Foto: Agência Brasil)
Fávaro explicou que a importação do arroz foi motivada para evitar desabastecimento e alta nos preços para o consumidor, já que 70% do arroz consumido no Brasil é produzido no Rio Grande do Sul, que enfrenta as consequências das fortes chuvas. (Foto: Agência Brasil)
“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e será vendido ao consumidor por um preço máximo de R$ 4 por quilo”, afirmou Edegar Pretto, presidente da Conab. (Foto: Agência Brasil)
No primeiro leilão, marcado para a próxima terça-feira (21), serão adquiridas até 104.034 toneladas de arroz da safra 2023/2024. (Foto: Agência Brasil)
Hoje, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o arroz importado pelo governo chegará ao consumidor brasileiro pelo preço máximo de R$ 4 por quilo. (Foto: Agência Brasil)
“Temporariamente, temos o risco da especulação devido ao desabastecimento, por isso estas são medidas cautelosas. Nos próximos dias, os produtores de arroz terão medidas de incentivo. O governo está agindo de forma comedida, mas com total transparência e com um olhar para o futuro dos produtores brasileiros”, acrescentou o ministro. (Foto: Agência Brasil)
“Com a inflação sob controle como está, não apenas os preços dos alimentos estão em queda – embora temporariamente o feijão e o arroz tenham subido, mas vão cair – quero dizer que estamos determinados a cumprir a orientação do presidente Lula. Carne vermelha na mesa de todos os brasileiros. Picanha mais acessível, presidente? Essa é a sua orientação, essa é a nossa missão”, acrescentou Tebet. (Foto: Agência Brasil)
A primeira leva de arroz importado com o objetivo de evitar alta de preços no mercado interno deve chegar às gôndolas dos supermercados nos próximos 30 ou 40 dias, vinda da Tailândia.
Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o produto foi adquirido antes da redução de tributos anunciada pelo governo, mas ajudará na estratégia de retomada dos preços anteriores à especulação que, em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul, chegou a aumentar em até 40% o preço do alimento.
Durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Fávaro disse que está prevista, ainda para esta quarta-feira (29), a publicação do edital que estipula um prazo de 90 dias para a primeira compra de arroz sem os tributos de importação que chegam, segundo ele, a 12% – o que garantirá melhores preços, bem como o abastecimento do produto.
Esse arroz sem tributos de importação terá uma embalagem diferenciada, por ser subsidiado pelo governo federal. “Ele estará identificado com o preço máximo de R$ 20 para o pacote de 5 quilos de arroz agulhinha tipo 1. É o arroz do paladar do brasileiro, do gosto do brasileiro. É o que a imensa maioria da população consome”, disse o ministro, ressaltando que o governo vai gradativamente controlando compras a fim de manter o preço “a níveis razoáveis para a população”.
“Com relação à importação de arroz, precisamos olhar o problema de forma holística, levando em conta as consequências que a tragédia no Rio Grande do Sul terá para a população brasileira. O estado concentra 70% do arroz produzido no Brasil. Outros 15% são produzidos em Santa Catarina; e os outros 15% pelo restante do Brasil”, concluiu.