- O STF relatou que, “após a conclusão da audiência para confirmar os termos da colaboração premiada, um mandado de prisão preventiva foi cumprido contra Mauro Cid por violação das medidas cautelares e obstrução da Justiça.” De acordo com o Supremo, Cid foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) pela PF. (Foto: Agência Brasil)
- Por volta das 13h30 desta sexta-feira (22/3), o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser interrogado pelo juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. (Foto: Agência Brasil)
- Além de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também estão entre os indiciados pela PF. Esta é a primeira vez que Cid e Bolsonaro são indiciados no caso das vacinas. (Foto: Instagram)
- O vazamento do documento, em julho de 2021, foi o estopim para uma investigação da PF que chegou ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-chefe da ajudância de ordem da Presidência. (Foto: PF)
- Os documentos, como a “minuta do golpe” encontrada na residência do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e o texto que, segundo o relato do ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, teria sido debatido com os comandantes das Forças Armadas, faziam parte desses esforços. (Foto: Agência Brasil)
- Agora, segundo a coluna do Metrópoles, a expectativa de uma possível delação à CPMI do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ficou enfraquecida. (Foto: Metrópoles)
- Brasília (DF), 24/08/2023, O tenente-coronel, Mauro Cid, depoe na CPI da Câmara Legislativa do Distrito A decisão do Centro foi a pedido judicial expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). (Foto: Agência Brasil)
- Entre os convocados estavam o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, seu pai, o general Mauro Lourena Cid, os advogados Frederick Wassef e Fabio Wajngarten, bem como os ex-assessores Marcelo Câmara e Osmar Crivellati. (Foto: Agência Brasil)
- Esteve presente ainda o tenente-coronel Mauro Cid, que era ex-ajudante de ordens da Presidência. (Foto: Agência Brasil)
- Reis é investigado por movimentações financeiras consideradas atípicas para o tenente-coronel Mauro Cid, também ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. (Foto: Agência Brasil)
- Eles também querem convocar o ex-ajudante de ordens Mauro Cid para prestar depoimento novamente. (Foto: Agência Brasil)
- Por meio de outra decisão aprovada em conjunto, os parlamentares obtiveram acesso às informações presentes nos celulares de Mauro Cid e Ailton Barros, que teriam debatido sobre a possibilidade de golpe em troca de mensagens após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (Foto: Agência Brasil)
- O Exército avisou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), dos atos de 08 de janeiro na Câmara Legislativa do DF (CLDF), que não apoiará o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid. O ex-ajudante de Bolsonaro (PL), foi convocado para depoimento na semana passada, mas segue preso por suspeita de fraudes nos cartões de vacina (Foto: Agência Brasil)
- Nesta quinta-feira (18), o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, decidiu manter-se em silêncio no depoimento à Polícia Federal (PF), em Brasília. Essa seria a segunda oitiva de Cid, desde que começou a ser investigado por participação em suposto esquema de fraude nos cartões de vacina (Foto: Agência Brasil)
- Mauro Cid decidiu ficar em silêncio em depoimento para PF (Foto: Pixabay)
- Nesta quinta-feira (18), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, irá prestar depoimento para à Polícia Federal (PF), no âmbito da Operação Venire (Foto: Agência Brasil)
- Entenda os pontos que Mauro Cid terá que explicar para a PF (Foto: Agência Brasil)
- Durante três horas de depoimento para a Polícia Federal (PF), Jair Bolsonaro (PL), garantiu que não sabia sobre o esquema de fraudes nos cartões de vacinas, que teria à frente o ex-ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid, que envolveria Bolsonaro, sua filha mais nova e pessoas próximas, além do próprio Cid (Foto: Agência Brasil)
- Perícias realizada no celular do coronel Mauro Cid, o aparelho que foi apreendido na operação da Polícia Federal (PF), que determinou a prisão do bolsonarista. No telefone também mostra as trocas de mensagens sobre remessas de dinheiros no exterior (Foto: Pixabay)
- Para chegar mais afundo nas mensagens trocadas do coronel Mauro Cesar Cid, a Polícia Federal (PF), terá o trabalho de mapear os números de telefones diferentes que ele usou nos últimos tempos, com o objetivo de driblar as intercepções mandadas por Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Agência Brasil)
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deixou o Supremo Tribunal Federal (STF) preso após prestar depoimento na Corte, em resposta a áudios vazados nos quais ele critica Moraes e a Polícia Federal. O depoimento durou quase 1h30, das 13h05 às 14h30.
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O STF relatou que, “após a conclusão da audiência para confirmar os termos da colaboração premiada, um mandado de prisão preventiva foi cumprido contra Mauro Cid por violação das medidas cautelares e obstrução da Justiça.” De acordo com o Supremo, Cid foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) pela PF.
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Por volta das 13h30 desta sexta-feira (22/3), o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser interrogado pelo juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
Cid não utilizou a entrada principal do STF. Ele optou por uma porta alternativa para evitar o contato com a imprensa.
A audiência com Mauro Cid foi presidida pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes. Além dele e da defesa, um representante da PGR participou do depoimento.
Na noite de quinta-feira, a revista Veja divulgou áudios nos quais Cid alega que a PF está com a “narrativa pronta” e que os investigadores “não estão interessados na verdade”. Ele também critica o ministro Alexandre de Moraes, afirmando que o magistrado já tem uma “sentença pronta”.
Cid desabafa
Em comunicado, a defesa de Cid esclareceu que em nenhum momento ele questionou a independência, funcionalidade e integridade da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República ou do STF na condução dos inquéritos em que é investigado e colaborador. “Seus advogados não endossam o conteúdo de seus áudios”, afirmou.
“Esses áudios divulgados pela revista Veja, que parecem ser clandestinos, são apenas um desabafo sobre o difícil momento e a angústia pessoal, familiar e profissional que ele está enfrentando”, disse a defesa de Cid.
Segundo os advogados, esse “desabafo” decorre “da investigação e de seus impactos na sociedade, na família e nos colegas de farda”.
“Mas em nenhum momento comprometem a integridade, seriedade e legalidade de sua colaboração premiada firmada perante a autoridade policial, na presença de seus advogados constituídos e devidamente homologada pelo Supremo Tribunal Federal nos termos da lei”, continuou.
Delação premiada em risco
Com a divulgação dos áudios, a Polícia Federal pode reconsiderar a delação premiada de Mauro Cid, aceita pela instituição em setembro de 2023.
Inicialmente, os investigadores planejavam convocar Cid para esclarecer questões relacionadas aos áudios. No entanto, eles mudaram de ideia e consideraram melhor sugerir que o ex-ajudante de ordens seja ouvido pelo juiz instrutor, já que Cid colocou sua confiança em xeque.
Fontes ligadas à investigação disseram à jornalista Andreia Sadi que acreditam que Cid tem mais a perder, pois sua delação apenas confirma as outras provas que a Polícia Federal já possui, trazendo poucas novidades.
Integrantes da PF também avaliam que Cid parece estar enviando mensagens para seu círculo pessoal, criticando a corporação e o ministro Alexandre de Moraes.
Entre os militares, o movimento de Cid — se confirmado como uma mensagem para Bolsonaro — é considerado contraproducente, uma vez que a investigação já demonstrou um alto grau de detalhes em relação ao ex-ajudante de ordens.
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