A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou que dois moradores da capital foram infectados com febre maculosa este ano. Os pacientes, um homem de 15 a 20 anos e uma mulher de 40 a 49 anos, contraíram a doença entre agosto e setembro, sendo que apenas um deles precisou ser internado. A confirmação oficial da infecção foi feita em 2 de outubro, e ambos os pacientes já estão curados.
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Os casos foram registrados em moradores do Lago Norte e do Riacho Fundo. Segundo Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância, embora a infecção tenha sido catalogada como febre maculosa, ainda não há confirmação de que a bactéria seja a Rickettsia rickettsii, responsável pela febre maculosa brasileira, uma forma mais grave da doença. Essa variante foi a responsável por mais de 15 mortes em Campinas (SP) em 2023.
“Até o momento, o Distrito Federal não tem confirmação da circulação da bactéria Rickettsia rickettsii, causadora da febre maculosa brasileira”, afirma Fabiano, reforçando que a população não deve se alarmar.
Ele explica que nem todos os carrapatos transmitem a infecção. No entanto, caso uma pessoa tenha contato com um carrapato e apresente sintomas como febre, dores no corpo e vômitos, é fundamental procurar atendimento médico e relatar o contato com o parasita.
Sintomas da Febre Maculosa:
- Dor de cabeça intensa
- Náuseas e vômitos
- Diarreia e dor abdominal
- Dor muscular constante
- Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e solas dos pés
- Gangrena nos dedos e orelhas
- Paralisia dos membros, que pode evoluir até causar parada respiratória
- Manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que podem se espalhar pelas mãos, braços e pés
Em 2024, o DF registrou 59 casos suspeitos de febre maculosa. Desses, 40 foram descartados, 17 seguem em investigação e dois foram confirmados.
Tipos de Febre Maculosa no Brasil:
No Brasil, duas espécies de riquétsias estão associadas a quadros clínicos de febre maculosa:
Rickettsia rickettsii – responsável pela Febre Maculosa Brasileira (FMB), uma forma grave da doença, registrada principalmente no Paraná e na Região Sudeste.
Rickettsia parkeri – encontrada em áreas da Mata Atlântica, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Ceará, causa uma forma mais leve da doença.
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