- A condenação da enfermeira britânica Lucy Letby, sentenciada à prisão perpétua em 2023 pela morte de sete recém-nascidos no Hospital Countess of Chester, no Reino Unido, está sendo questionada por especialistas médicos. (Foto: Reprodução)
- Com isso, o caso, apresentado no programa Fantástico do domingo (23), ganhou novos contornos após um painel internacional de neonatologistas analisar as evidências e concluir que as mortes podem ter sido causadas por fatores naturais ou falhas no atendimento médico, e não por ação criminosa. (Foto: Reprodução)
- Durante o julgamento original, a promotoria alegou que Letby havia envenenado bebês prematuros com insulina, causado traumas físicos e injetado ar em suas veias. (Foto: Reprodução)
- Assim, a descoberta de documentos médicos em sua residência e buscas na internet sobre famílias das vítimas reforçaram as acusações. (Foto: Reprodução)
- O juiz Sir James Goss, ao proferir a sentença, afirmou que a enfermeira havia “violado grosseiramente a confiança depositada nos profissionais de saúde”. (Foto: Reprodução)
- No entanto, o médico Shoo Lee, que coordenou a revisão do caso com especialistas de sete países, declarou: “Em nossa avaliação, não há evidências que sustentem a hipótese de assassinato”. (Foto: Reprodução)
- O advogado de defesa, Mark McDonald, destacou a natureza circunstancial das provas: “Ninguém jamais viu Lucy causar dano a qualquer bebê”. (Foto: Reprodução)
A condenação da enfermeira britânica Lucy Letby, sentenciada à prisão perpétua em 2023 pela morte de sete recém-nascidos no Hospital Countess of Chester, no Reino Unido, está sendo questionada por especialistas médicos.
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Com isso, o caso, apresentado no programa Fantástico do domingo (23), ganhou novos contornos após um painel internacional de neonatologistas analisar as evidências e concluir que as mortes podem ter sido causadas por fatores naturais ou falhas no atendimento médico, e não por ação criminosa.
Durante o julgamento original, a promotoria alegou que Letby havia envenenado bebês prematuros com insulina, causado traumas físicos e injetado ar em suas veias.
Assim, a descoberta de documentos médicos em sua residência e buscas na internet sobre famílias das vítimas reforçaram as acusações.
O juiz Sir James Goss, ao proferir a sentença, afirmou que a enfermeira havia “violado grosseiramente a confiança depositada nos profissionais de saúde”.
No entanto, o médico Shoo Lee, que coordenou a revisão do caso com especialistas de sete países, declarou: “Em nossa avaliação, não há evidências que sustentem a hipótese de assassinato”.
O advogado de defesa, Mark McDonald, destacou a natureza circunstancial das provas: “Ninguém jamais viu Lucy causar dano a qualquer bebê”.
Documentos vazados durante o processo revelaram problemas estruturais no hospital, incluindo a presença de bactérias perigosas nas instalações e a falta crônica de recursos para o cuidado de recém-nascidos.
A polícia, que continua investigando o caso, agora avalia a possibilidade de negligência grave por parte da instituição médica.
Enquanto a defesa busca a revisão judicial, a promotoria mantém sua posição, lembrando que a condenação foi confirmada por múltiplas instâncias.
O inquérito público sobre as falhas no hospital segue em andamento, com relatório final esperado para novembro, que poderá trazer novas luzes sobre este caso que dividiu a opinião pública britânica.
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