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Após Trump afirmar que os EUA assumirão a Faixa de Gaza, entenda a disputa pelo território

Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, fez declarações que geraram controvérsia sobre a Faixa de Gaza e a retirada de palestinos da região.

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Trump afirmou que “os EUA assumirão” a região e que “as mesmas pessoas não deveriam estar encarregadas de reconstruir e ocupar a terra”. Além disso, ele sugeriu que os países vizinhos, Jordânia e Egito, deveriam acolher os palestinos deslocados.

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A Faixa de Gaza é uma estreita faixa de terra localizada ao longo da costa do Mar Mediterrâneo, com cerca de 40 quilômetros de comprimento e 11 de largura. A região faz fronteira com Israel ao norte e leste, e com o Egito ao sul. A população da Faixa de Gaza é de aproximadamente 2 milhões de pessoas, com a maioria sendo muçulmana.

A Faixa de Gaza tem uma longa história, com registros de habitação humano que remontam a milhares de anos. A região foi controlada por vários impérios e potências ao longo dos séculos, incluindo o Império Otomano e a Grã-Bretanha. Em 1947, a ONU criou um plano para dividir o Mandato Britânico da Palestina em duas terras, uma para os judeus e outra para os árabes. No entanto, a implementação desse plano foi marcada por conflitos e violência, levando à criação do Estado de Israel em 1948.

Desde a criação do Estado de Israel, a Faixa de Gaza tem sido objeto de disputa e controle. Em 1967, Israel tomou a região durante a Guerra dos Seis Dias e manteve o controle até 2005, quando retirou suas tropas e colonos. No entanto, Israel ainda mantém um bloqueio terrestre, aéreo e marítimo sobre a região, que tem sido criticado por organizações internacionais. Atualmente, a Faixa de Gaza é controlada pelo Hamas, uma organização islâmica que se formou em 1987.

As condições de vida na Faixa de Gaza são extremamente difíceis. A região sofre com alto desemprego, insegurança alimentar e dependência de ajuda internacional. A ONU relatou que as restrições impostas por Israel têm um “impacto profundo” nas condições de vida na região. Além disso, a Faixa de Gaza é considerada uma “prisão a céu aberto” devido às limitações de acesso a assistência médica, educação e oportunidades econômicas.

Apesar das condições difíceis, ainda há esperança para a Faixa de Gaza. A região tem oito universidades e várias faculdades, bem como empreendedores e fazendeiros inovadores. No entanto, as condições se tornaram exponencialmente piores desde que Israel declarou um “cerco completo” ao território em retaliação aos ataques do Hamas. A vida na Faixa de Gaza é cada vez mais perigosa, e os trabalhadores humanitários alertam sobre uma “catástrofe completa” se as condições não forem melhoradas.

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