O documento foi publicado nesta terça-feira (17) e aponta ações do governo venezuelano para desmantelar a oposição, limitar a disseminação de informações independentes e impedir protestos pacíficos. (Foto: Facebook)
Marta Valinas, presidente da missão de investigação da ONU, declarou: “Estamos testemunhando uma intensificação da maquinaria repressiva do Estado em resposta ao que entende como visões críticas, oposição ou dissidência.” (Foto: Facebook)
A publicação do bilionário sul-africano foi motivada após os Estados Unidos terem apreendido um avião que pertence a Nicolás Maduro, presidente da Venezuela (Foto: Youtube / Lula)
Antes de confirmar a vitória do presidente Nicolás Maduro, a presidente do tribunal, Caryslia Rodriguez, anunciou que todo o material eleitoral enviado pelo CNE e pelos partidos será mantido sob proteção da Sala Eleitoral. (Foto: X)
Para suspender o bloqueio, o regime de Nicolás Maduro exige que a empresa, liderada por Elon Musk, aceite as regras do país. (Foto: X)
Chirinos era uma crítica aberta à ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela e recebeu ameaças de morte devido a suas posições políticas. (Foto: X)
Quando questionado sobre a ditadura do venezuelano Nicolás Maduro, Lula apressou o passo e respondeu: (Foto: X)
Na última quinta-feira (01), o Secretário de Estado dos EUA afirmou que Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela) não venceu as eleições presidenciais na Venezuela (Foto: CNA)
Desde de domingo (28), o partido de Edmundo González contesta os resultados do Conselho Nacional Eleitoral que é comandado por Nicolás Maduro, atual presidente da Venezuela (Foto: 60 Minutes)
Antony destacou que o governo norte-americano não reconhece a vitória de Nicolás Maduro como algo legítimo (Foto: CNN)
Secretário de Estado dos EUA se pronuncia sobre suposta vitória de Nicolás Maduro nas recentes eleições da Venezuela (Foto: CNA/CNN)
A postura mais firme de Washington surge em meio às incertezas globais sobre a reeleição de Nicolás Maduro, que obteve mais de 51% dos votos válidos, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE). (Foto: X)
Com 80% das máquinas apuradas, foi confirmada a vitória de Nicolás Maduro com 51,2% dos votos, contra 44,2% de Edmundo González.(Foto: X)
Segundo Lula, é necessário que as autoridades venezuelanas apresentem as atas das eleições para resolver o impasse entre a oposição e o governo no país. (Foto: Agência Brasil)
O PT divulgou uma nota saudando o povo venezuelano pela “jornada importante, democrática e sóbria” e culpou “sanções ilegais” pelas dificuldades enfrentadas pelo país.
O partido do presidente destoa da postura de Lula, que optou pelo silêncio sobre o processo eleitoral. (Foto: Agência Brasil)
Em 2018, os resultados saíram no mesmo dia das eleições, diferentemente desta vez. (Foto: X)
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a demora a uma “agressão contra o sistema de transmissão de dados”, atrasando a divulgação. (Foto: X)
Maduro alegou que o site do CNE sofreu um “ataque hacker” para impedir o acesso aos resultados. (Foto: X)
Eles pedem uma contagem própria dos votos e uma “vigília” nos centros de votação.(Foto: X)
Durante o dia das eleições, confrontos foram registrados em Táchira, no oeste do país, onde uma pessoa morreu. A participação foi de 54,8%, maior que na eleição anterior, de 2018. (Foto: X)
Em 2018, os resultados saíram no mesmo dia das eleições, diferentemente desta vez. (Foto: X)
O CNE solicitou uma investigação sobre as “ações terroristas” contra o sistema eleitoral. (Foto: X)
A oposição, liderada por María Corina Machado, questiona os resultados, alegando que González venceu com 70% dos votos, conforme as auditorias independentes. (Foto: X)
“Eu disse que se, negado e transmutado, a direita extremista (…) chegasse ao poder político na Venezuela, haveria um banho de sangue”. (Foto: Agência Brasil)
A manifestação do venezuelano faz referência indireta ao comentário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disse estar assustado com a afirmação.(Foto: Agência Brasil)
Em relação ao “banho de sangue”, o presidente Venezuela afirmou que não mentiu, mas, sim, realizou uma reflexão.(Foto: Agência Brasil)
Um relatório da missão de investigação da Organização das Nações Unidas (ONU) indica que o governo de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, “intensificou dramaticamente” a repressão política contra protestos após as eleições presidenciais realizadas em julho deste ano.
O documento foi publicado nesta terça-feira (17) e aponta ações do governo venezuelano para desmantelar a oposição, limitar a disseminação de informações independentes e impedir protestos pacíficos.
Marta Valinas, presidente da missão de investigação da ONU, declarou: “Estamos testemunhando uma intensificação da maquinaria repressiva do Estado em resposta ao que entende como visões críticas, oposição ou dissidência.”
Segundo o relatório, 2.400 pessoas foram presas durante protestos após as eleições, e 25 manifestantes morreram, sendo 24 por ferimentos de bala, principalmente no pescoço.
A oposição afirma que seu candidato, González, foi o verdadeiro vencedor das eleições e, após um mandado de prisão contra ele, pediu asilo político na Espanha. O relatório da ONU ressalta que a resposta repressiva do governo Maduro representa uma nova deterioração do Estado de Direito no país.
“As principais autoridades públicas abandonaram qualquer aparência de independência e deferiram abertamente ao executivo”, destaca o documento.
Além disso, o relatório aponta que a repressão levou a um clima de medo entre a população e criou uma política para silenciar e desencorajar a oposição.
Em contrapartida, o governo Maduro responsabilizou a oposição pelas mortes nos protestos e qualificou os manifestantes como “extremistas” e “fascistas”. Também houve um aumento nas alegações de “desaparecimentos forçados” e relatos de tratamento cruel e tortura.
A missão de investigação da ONU sobre a Venezuela foi estabelecida em 2019 pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, e seu mandato foi estendido até setembro deste ano.