Segundo ela, a oposição tem acesso a 73,20% das atas de votação, o que confirma a vitória de González com 6,27 milhões de votos, em comparação aos 2,75 milhões de Maduro. (Foto: X)
“Com as atas que temos, mesmo que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) tenha atribuído 100% dos votos a Maduro, não seriam suficientes para mudar o resultado”, declarou María Corina, conforme a agência Associated Press. (Foto: X)
Segundo Lula, é necessário que as autoridades venezuelanas apresentem as atas das eleições para resolver o impasse entre a oposição e o governo no país. (Foto: Agência Brasil)
O PT divulgou uma nota saudando o povo venezuelano pela “jornada importante, democrática e sóbria” e culpou “sanções ilegais” pelas dificuldades enfrentadas pelo país.
O partido do presidente destoa da postura de Lula, que optou pelo silêncio sobre o processo eleitoral. (Foto: Agência Brasil)
Em 2018, os resultados saíram no mesmo dia das eleições, diferentemente desta vez. (Foto: X)
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a demora a uma “agressão contra o sistema de transmissão de dados”, atrasando a divulgação. (Foto: X)
Com 80% das máquinas apuradas, foi confirmada a vitória de Nicolás Maduro com 51,2% dos votos, contra 44,2% de Edmundo González.(Foto: X)
Maduro alegou que o site do CNE sofreu um “ataque hacker” para impedir o acesso aos resultados. (Foto: X)
Eles pedem uma contagem própria dos votos e uma “vigília” nos centros de votação.(Foto: X)
Durante o dia das eleições, confrontos foram registrados em Táchira, no oeste do país, onde uma pessoa morreu. A participação foi de 54,8%, maior que na eleição anterior, de 2018. (Foto: X)
Em 2018, os resultados saíram no mesmo dia das eleições, diferentemente desta vez. (Foto: X)
O CNE solicitou uma investigação sobre as “ações terroristas” contra o sistema eleitoral. (Foto: X)
A oposição, liderada por María Corina Machado, questiona os resultados, alegando que González venceu com 70% dos votos, conforme as auditorias independentes. (Foto: X)
“Eu disse que se, negado e transmutado, a direita extremista (…) chegasse ao poder político na Venezuela, haveria um banho de sangue”. (Foto: Agência Brasil)
A manifestação do venezuelano faz referência indireta ao comentário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disse estar assustado com a afirmação.(Foto: Agência Brasil)
Em relação ao “banho de sangue”, o presidente Venezuela afirmou que não mentiu, mas, sim, realizou uma reflexão.(Foto: Agência Brasil)
Além de El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, Polônia e Eslováquia.
(Foto: Pexels)
Na ocasião, o governo brasileiro afirmou que o impedimento é incompatível com o Acordo de Barbados, assinado entre governo e oposição venezuelanas com mediação da Noruega e facilitação de outros países, como o Brasil, que prevê garantias eleitorais para o pleito.
(Foto: Youtube)
O que agrava, por exemplo, a migração de venezuelanos.
(Foto: Youtube)
Tanto o Brasil como a Colômbia têm fronteira com a Venezuela e são diretamente afetados pelo agravamento da crise no país vizinho e pela aplicação de sanções contra o país pelos Estados Unidos.
(Foto: Youtube)
Na última segunda-feira (29), María Corina Machado, líder da oposição na Venezuela, afirmou que seu candidato, Edmundo González, venceu a eleição realizada no domingo (28) contra o presidente Nicolás Maduro.
Segundo ela, a oposição tem acesso a 73,20% das atas de votação, o que confirma a vitória de González com 6,27 milhões de votos, em comparação aos 2,75 milhões de Maduro.
“Com as atas que temos, mesmo que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) tenha atribuído 100% dos votos a Maduro, não seriam suficientes para mudar o resultado”, declarou María Corina, conforme a agência Associated Press.
Correção: Inicialmente, o g1 informou que a oposição venezuelana havia recebido 73% dos votos, quando, na verdade, o grupo afirma ter acesso a 73% das atas apuradas. A informação foi corrigida por volta de 20h10 desta segunda-feira.
González pediu “calma e firmeza” na contestação dos resultados e criticou o CNE por anunciar resultados prematuramente sem uma auditoria completa. A oposição planeja uma manifestação em apoio a González em frente à sede da ONU na Venezuela.
Após o pronunciamento da oposição, Maduro respondeu aos protestos e afirmou que seu governo está preparado para lidar com a situação e enfrentar a violência.
O CNE anunciou no domingo que Maduro venceu a eleição com 51% dos votos, com apenas 80% das urnas apuradas.
A oposição contestou o resultado, e a vitória de Maduro também foi questionada por autoridades de ao menos 15 países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e países da América Latina, além da União Europeia.
Rússia, China, Cuba e outros países parabenizaram Maduro. Após o anúncio do CNE, ocorreram protestos em Caracas.
María Corina Machado, que foi impedida de concorrer, afirma que a oposição venceu em todos os estados e está sendo investigada pelo Ministério Público da Venezuela por supostas tentativas de fraude eleitoral.
Tarek William Saab, chefe do Ministério Público, vinculou María Corina a uma tentativa de ataque hacker que teria originado na Macedônia do Norte e visado o sistema eleitoral. A oposição acusa o governo de fraude e não reconhece a decisão do CNE.