- Ortega fez as declarações durante a cúpula extraordinária da Aliança Bolivariana para os Povos da América, onde afirmou que a postura do Brasil em relação às eleições na Venezuela motivou a ruptura. (Foto: X)
- Segundo Ortega, Lula tentou se tornar um representante dos interesses dos Estados Unidos na América Latina. “Por isso rompemos relações com o Brasil”, disse ele. (Foto: X)
- Diversas autoridades internacionais pediram transparência na apuração, enquanto países como Rússia, China, Honduras, Cuba, Bolívia e Nicarágua parabenizaram Maduro pela vitória. (Foto: Agência Brasil)
- Além de El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, Polônia e Eslováquia. (Foto: Pexels)
- Fulvia Castro, que esteve à frente da diplomacia nicaraguense no Brasil por cerca de três meses, receberá a nomeação conforme anunciado pela vice-presidente da Nicarágua, Rosario Murillo, esposa de Ortega. (Foto: X)
- Fulvia Patrícia Castro Matus havia assumido a embaixada em maio deste ano, após receber agrément do governo brasileiro, um gesto que autoriza oficialmente o diplomata a exercer suas funções. (Foto: X)
- O congelamento foi uma retaliação à prisão de padres e bispos na Nicarágua e à recusa de Ortega em libertar um bispo, mesmo após um pedido do Vaticano. O Brasil estava mediando as negociações. (Foto: X)
- O Itamaraty informou que Souza da Costa foi instruído a não comparecer ao evento em resposta ao congelamento das relações entre Brasil e Nicarágua, iniciado em abril. (Foto: X)
- A expulsão do embaixador brasileiro Breno Souza da Costa ocorreu na quarta-feira (7) após sua ausência na celebração dos 45 anos da Revolução Sandinista, evento significativo para o presidente nicaraguense e ex-guerrilheiro do movimento. (Foto: X)
- Na quarta-feira (7), o governo da Nicarágua ordenou a expulsão de Breno Dias da Costa devido à ausência do diplomata nas comemorações dos 45 anos da Revolução Sandinista, o que, segundo a imprensa local, desagradou a presidência nicaraguense. (Foto: X)
Na segunda-feira (26), o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, criticou o governo brasileiro e justificou o rompimento das relações diplomáticas com o Brasil, direcionando suas acusações principalmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Ortega fez as declarações durante a cúpula extraordinária da Aliança Bolivariana para os Povos da América, onde afirmou que a postura do Brasil em relação às eleições na Venezuela motivou a ruptura.
++Ex-embaixadora Fulvia Castro será nomeada ministra na Nicarágua após ser expulsa do Brasil
Segundo Ortega, Lula tentou se tornar um representante dos interesses dos Estados Unidos na América Latina. “Por isso rompemos relações com o Brasil”, disse ele.
A crítica de Ortega à proposta brasileira de novas eleições na Venezuela foi contundente. O presidente nicaraguense qualificou o comportamento de Lula como “vergonhoso”, acusando-o de seguir as diretrizes dos Estados Unidos e da Europa durante a crise pós-eleitoral na Venezuela.
Ortega também aproveitou para atacar a administração de Lula, mencionando os escândalos de corrupção associados à Operação Lava Jato e criticando a política interna brasileira. “Não me diga que suas administrações foram extraordinárias. Lembre dos escândalos da Lava Jato”, disse, sugerindo que o governo de Lula não foi transparente.
O presidente nicaraguense também abordou as relações diplomáticas, afirmando que houve uma tentativa de intermediação de Lula com Manágua após uma audiência com o Papa Francisco, o que levou ao afastamento das relações entre os dois governos. Ortega alegou que a chancelaria brasileira entrou em contato com o governo nicaraguense pedindo para que Lula atuasse como intermediário, o que foi recusado.
Além disso, Ortega criticou o presidente colombiano Gustavo Petro por, junto com Lula, exigir a publicação das atas eleitorais da Venezuela. “Coitado do Petro, está competindo com o Lula para ver quem será o líder que representará os interesses dos ianques na América Latina”, ironizou.
Ortega concluiu dizendo que, embora a Nicarágua não tenha a potência econômica do Brasil, possui dignidade e defende sua soberania.
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