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Catadora come lixo para não morrer de fome, mas acaba ficando doente

Aurinha, é uma catadora de lixo que vive e trabalha no lixão de São João do Amanari, em Maracanaú (CE), há 20 anos. Ela conta que teve que escolher entre passar fome ou comer restos daquilo que encontrava no lixão. A mulher, porém, acabou adoecendo gravemente.

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A exposição constante a condições insalubres custou caro para Aurinha. Há pouco mais de um ano, ela começou a sentir dores fortes e enjoos frequentes. Posteriormente, ela foi diagnosticada com H.pylori grau 3 – uma espécie de bactéria que dá no estômago. Em suma, muitas úlceras, alguns tipos de gastrite e de câncer podem decorrer da infecção causada Helicobacter pylori.

Com risco de seu quadro de saúde evoluir para um câncer, a catadora de lixo não tem condições de pagar pelo tratamento. Aurinha, inclusive, parou de trabalhar por ordem médica e agora enfrenta o medo da fome e da falta de um lar. A esperança dela agora é uma vaquinha online: “Só vocês podem salvar a minha vida agora.“, disse ela emocionada, em entrevista exclusiva ao site “Sò Notícia Boa”.

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Ela precisa de medicamentos e exames urgentes para combater a doença. O problema é que o remédio necessário custa R$ 300 por caixa e não está disponível no Sistema únido de Saúde (SUS). Sem renda, ela também perdeu a casa simples onde morava e hoje vive de favor com outra família do lixão. Enquanto espera por um milagre, sua doença avança rápido, e cada dia sem tratamento aumenta o risco de complicações graves.

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