O encontro chamou atenção na época, especialmente porque Marçal havia divulgado um laudo falso contra Boulos no início daquele mês. (Foto: Instagram)
“Não tive nenhuma conversa com Marçal [após o segundo turno]. Entramos com ações na Justiça várias vezes por conta das mentiras sórdidas que ele inventou ao longo da eleição”. (Foto: Youtube)
Marçal teria divulgado um laudo falso nas redes sociais contra o adversário Guilherme Boulos (PSOL) na véspera do primeiro turno, em 4 de outubro, alegando que Boulos havia utilizado cocaína. (Foto: TV Globo)
Segundo o governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), interceptações de conversas telefônicas indicam que a facção criminosa PCC teria orientado votos para o candidato de extrema-esquerda Guilherme Boulos (PSOL), silenciando críticos do governador. (Foto: Facebook)
Bolsonaro afirmou que o eleitorado de Marçal deve apoiar Ricardo Nunes (MDB) na disputa contra Guilherme Boulos (PSOL). (Foto: Instagram)
“Não precisamos que o Marçal declare apoio ao Ricardo Nunes. A direita brasileira não é gado. Tem consciência e responsabilidade. Se o Marçal quiser declarar apoio, tudo bem. Mas não é uma necessidade. O Marçal passou a campanha dizendo que Guilherme Boulos usa drogas. A verdade é que o Boulos, por si só, é uma droga”, declarou Bolsonaro. (Foto: Instagram)
O documento compartilhado pelo candidato nas redes sociais na sexta-feira (4) alegava que Guilherme Boulos (PSOL) estaria internado por um surto psicótico decorrente do uso de cocaína. (Foto: TV Globo)
“Duas máquinas poderosas, com 12 partidos. Tudo dentro da lógica da política nacional”, declarou Marçal à coluna na manhã desta segunda-feira (28). (Foto: Instagram)
Marçal destacou que a reeleição de Nunes está “dentro da lógica da política nacional” e é resultado do poder das máquinas da prefeitura e do governo do estado de São Paulo, especialmente com o apoio do governador Tarcísio de Freitas. (Foto: Instagram)
Durante a campanha eleitoral, Marçal fez uma série de ataques sem provas a Boulos, chamando-o de “cheirador” de cocaína e “aspirador de pó”. (Foto: Instagram)
Ela solicita a inelegibilidade liminar de Pablo Marçal, que divulgou o documento forjado. (Foto: SBT)
Na ação, Carla pede uma tutela de urgência para que Marçal seja declarado inelegível antes do término do processo, o que o impediria de concorrer nas eleições para a Prefeitura de São Paulo, marcadas para este domingo (6). (Foto: Instagram)
O deputado federal Guilherme Boulos (PSol) revelou que não voltou a conversar com Pablo Marçal (PRTB) desde a live promovida pelo ex-coach na reta final do segundo turno da eleição à Prefeitura de São Paulo, em 25 de outubro. O encontro chamou atenção na época, especialmente porque Marçal havia divulgado um laudo falso contra Boulos no início daquele mês.
“Não tive nenhuma conversa com Marçal [após o segundo turno]. Entramos com ações na Justiça várias vezes por conta das mentiras sórdidas que ele inventou ao longo da eleição. Aquele episódio da live foi o seguinte: ele não me convidou, ele chamou a mim e ao Ricardo Nunes (MDB). Quando decidi participar, não era para dialogar com Marçal, mas com os 1,7 milhão de paulistanos que votaram nele no primeiro turno”, declarou Boulos à coluna.
O parlamentar também destacou que considera inviável manter qualquer relação amistosa com o ex-coach devido aos ataques sofridos durante a campanha. “Como é que eu vou ter uma relação pacífica e cordial com uma pessoa que passou a campanha inteira me acusando de maneira absurda e abjeta de uso de drogas? É uma questão de coerência. Esse tipo de método é inaceitável”, completou.
Para Boulos, a disseminação do laudo falso por Pablo Marçal foi um dos fatores decisivos que favoreceram a vitória do prefeito Ricardo Nunes. Pesquisas internas contratadas pelo PSol indicavam que Boulos e Marçal lideravam o primeiro turno antes do episódio.
“Até por essa postura dele no primeiro turno, criaram uma rejeição à minha candidatura que foi determinante no segundo turno, impedindo que conseguíssemos votos suficientes para virar a eleição”, afirmou o parlamentar.
Após as autoridades confirmarem que o laudo divulgado era falso, Pablo Marçal afirmou não ter revisado o material antes da publicação.
“Sabe o negócio do laudo? Eu nem vi aquela m*rda. Eu não peguei no laudo. Deixei meu time postar essa bosta. Confie no que estou falando: jamais eu postaria de má-fé. Uma pessoa quis tirar vantagem, apareceu com essa merda, e essa pessoa vai responder por isso”, declarou Marçal, tentando minimizar sua responsabilidade.