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Enfrentando câncer, Isabel Veloso chega à metade da gestação e celebra: “Nosso maior milagre pode ser realidade”

Isabel Veloso, de 18 anos, compartilhou um desabafo emocionante nas redes sociais ao chegar à metade de sua primeira gestação. Diagnosticada com Linfoma de Hodgkin durante a gravidez, Isabel relatou o impacto do diagnóstico em seu sonho de amamentar o filho, Arthur, e a luta para tornar esse desejo possível.

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“Quando descobri que iria me tornar mãe, lembro de me ajoelhar e agradecer infinitamente a Deus por esse privilégio magnífico de gerar uma vida. Ao mesmo tempo, me recordo que senti medo; mas não do futuro, senti medo de não ser uma boa mãe. No mesmo instante que descobri minha nova identidade, estava tendo também uma cobrança de mim mesma”, começou.

“Durante todo o processo da gestação, descobri diversas coisas maravilhosas, e um deles foi a amamentação. Desde que engravidei muitas pessoas me colocaram medo e receio na amamentação, falando que era ruim, que foi a pior experiência… Mas eu olhei pra esse ato de amor e me encantei, e busquei diversas possibilidades para que eu conseguisse amamentar e viver esse processo”, acrescentou.

“Tive meu novo quadro de saúde e me desesperei quando ouvi que não poderia amamentar devido ao tratamento. Um sonho e um desejo estavam sendo dilacerados pra mim, e a culpa veio. Lembro que me senti ‘menos mãe’ por falarem que eu não poderia amamentar, e percebo o quanto outras mães também sentem isso. A Taty fez o possível e impossível pra buscar estudos e informações que continham sobre a amamentação durante minha quimioterapia, e nessa altura eu descobri que poderia, sim, amamentar”, completou.

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“Foi um momento onde eu só sabia chorar e agradecer a Deus por ter buscado informação, e por me dar esse privilégio. Parece uma coisa tão boba, mas que se eu não tivesse procurado ajuda, ficaria pra trás um desejo tão profundo e de conexão com meu bebê. Eu busquei uma consultora de amamentação, que realmente me ajudasse nessa etapa e aceitasse o desafio de me guiar nessa jornada tão árdua junto a um tratamento. E não tenho arrependimento de nada”, expressou.

“Chamei a Taty e disse a ela que gostaria de ajudar outras mães com o mesmo desejo que o meu, que independente da luta, gostariam de amamentar se for possível. Eu fiquei tão feliz por conseguir ajudar e mostrar que no final, tudo pode ser possível, e que nosso maior milagre pode ser realidade”, encerrou.

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