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Pai abandona menino de 3 anos com síndrome rara e sonda de alimento em ônibus no RS

Um menino de 3 anos foi abandonado dentro de um ônibus em Três Coroas, no Rio Grande do Sul. O pai da criança, de 25 anos, foi preso como principal suspeito do crime. O crime ocorreu na noite desta terça-feira (22).

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Em depoimento à Polícia Civil, o homem alegou que não tinha condições de criar o filho e decidiu deixá-lo no coletivo para se internar em uma clínica de reabilitação na cidade.

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Câmeras de monitoramento da região registraram o momento em que o pai, vestido de bermuda e camiseta preta, saiu a pé da rodoviária, sem a criança. O ônibus fazia a linha Porto Alegre/Gramado e, em uma das paradas, em Três Coroas, os passageiros notaram o menino sozinho e acionaram a polícia.

Ao chegarem, os agentes encontraram o menino sentado na poltrona, sozinho, com documentos e um laudo médico que indicava que ele tem Síndrome de Apert, além de usar uma sonda para alimentação.

Resgate e investigações

O Conselho Tutelar e os bombeiros foram chamados, e a criança foi levada para o hospital. Segundo o delegado Ivanir Caliari, o incidente causou comoção entre os passageiros, que colaboraram passando detalhes sobre o homem. “Todos os ocupantes do ônibus se sensibilizaram e não mediram esforços para fornecer informações e características sobre o suspeito”, disse o delegado.

Com base nas imagens de segurança, os policiais seguiram o trajeto do pai, que deixou a rodoviária, passou pelo centro da cidade e foi em direção a uma clínica de reabilitação para dependentes químicos, onde foi localizado.

Prisão e confissão

Inicialmente, o pai negou o abandono, mas seu nome constava na certidão de nascimento deixada no ônibus. Confrontado com a prova, ele recebeu voz de prisão e confessou o crime, alegando que não tinha condições de criar o filho.

A polícia ainda investiga a participação da mãe na situação. O pai foi submetido a uma audiência de custódia e permanecerá preso. A criança segue internada, chegando ao hospital com febre, suja e apresentando sinais de maus-tratos.

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