O ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul nesta última quinta-feira (24) arrancou o telhado de 432 casas, dez escolas, sete galpões e uma igreja, além de derrubar pelo menos 58 árvores.
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A cidade mais afetada foi Sarandi, onde 100 casas foram destelhadas, impactando cerca de 400 pessoas.
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Em Santo Antônio da Patrulha, cinco escolas (duas estaduais e três municipais) tiveram os telhados arrancados, e postes caíram sobre as ruas. Em Sinimbu, a água levou duas pontes do Exército, que estavam sendo reinstaladas após danos anteriores. “Uma ponte foi levada, e a outra conseguimos desmontar a tempo de salvar o material”, explicou Adilson Meurer, coordenador da Defesa Civil municipal de Sinimbu.
Em Sapucaia do Sul, uma mulher ficou ferida ao ser atingida por destroços. Ela foi levada ao hospital com ferimentos na cabeça, mas não corre risco de morte. A cidade também registrou a queda de uma construção de dois andares sobre um carro, além do desabamento de caixas d’água de um prédio.
Das 48 cidades afetadas, 14 tiveram impactos na rede elétrica. Em Igrejinha, os ventos atingiram 133,2 km/h. Em Roca Sales, o centro da cidade sofreu alagamentos após uma chuva de 73 mm em menos de uma hora.
O chefe da Defesa Civil do estado, coronel Luciano Boeira, informou que, embora as tempestades tenham passado, ainda há risco de chuvas isoladas no norte e nordeste do estado. Ele alertou que, na madrugada e manhã de sexta-feira (25), o ciclone em alto mar deve causar ventos de até 80 km/h no Litoral e Extremo Sul, diminuindo gradualmente ao longo do dia.
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