“Eu topo. Nunca fugi de dialogar com ninguém. Será que o Ricardo Nunes topa? Ou vai fugir?”, escreveu Boulos em um comentário na postagem de Marçal. (Foto: Instagram)
Durante a campanha eleitoral, Marçal fez uma série de ataques sem provas a Boulos, chamando-o de “cheirador” de cocaína e “aspirador de pó”. (Foto: Instagram)
Já no primeiro bloco, Nunes questionou Boulos sobre segurança pública e drogas. Em resposta, o candidato do PSOL levantou questões envolvendo a máfia das creches e o recente apagão na cidade. (Foto: TV Record)
Assim como no primeiro encontro, realizado pela TV Bandeirantes em 14 de outubro, os candidatos mantiveram o tom agressivo. (Foto: TV Record)
O debate ocorreu a uma semana do segundo turno, marcado para o domingo, 27 de outubro. (Foto: TV Record)
De acordo com o levantamento, Nunes mantém uma vantagem confortável sobre Boulos, registrando 52,3% das intenções de voto, em comparação aos 39,2% do adversário. (Foto: TV Band)
Bolsonaro afirmou que o eleitorado de Marçal deve apoiar Ricardo Nunes (MDB) na disputa contra Guilherme Boulos (PSOL). (Foto: Instagram)
“Não precisamos que o Marçal declare apoio ao Ricardo Nunes. A direita brasileira não é gado. Tem consciência e responsabilidade. Se o Marçal quiser declarar apoio, tudo bem. Mas não é uma necessidade. O Marçal passou a campanha dizendo que Guilherme Boulos usa drogas. A verdade é que o Boulos, por si só, é uma droga”, declarou Bolsonaro. (Foto: Instagram)
O documento compartilhado pelo candidato nas redes sociais na sexta-feira (4) alegava que Guilherme Boulos (PSOL) estaria internado por um surto psicótico decorrente do uso de cocaína. (Foto: TV Globo)
Ela solicita a inelegibilidade liminar de Pablo Marçal, que divulgou o documento forjado. (Foto: SBT)
Na ação, Carla pede uma tutela de urgência para que Marçal seja declarado inelegível antes do término do processo, o que o impediria de concorrer nas eleições para a Prefeitura de São Paulo, marcadas para este domingo (6). (Foto: Instagram)
Durante uma sabatina conduzida por Pablo Marçal (PRTB), o candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, evitou dar destaque ao laudo médico falso divulgado por Marçal, que o acusava de ser usuário de cocaína.
Em transmissão para 257 mil pessoas, Boulos ressaltou que sua motivação não é “mágoa” ou “ressentimento”, mas o compromisso de servir à população. O evento foi intitulado “entrevista de emprego”.
“Marçal, primeiro eu queria dizer para quem está assistindo que eu vim aqui, topei seu convite, porque eu não fujo de nenhum embate”, declarou Boulos, ao responder a primeira pergunta de Marçal.
O psolista mencionou de forma genérica os ataques recebidos, sem especificar o caso do laudo falso. A falsificação, que usou uma assinatura de um médico falecido e o timbre de uma clínica de um aliado de Marçal, foi desmentida por perícias do Instituto de Criminalística de São Paulo e da Polícia Federal, que confirmaram a falsidade do documento. Aliados de Marçal associam sua derrota no primeiro turno à divulgação do laudo falso.
“Se fosse pelo pessoal, seria a última pessoa a topar esse convite, pelos ataques que sofri da sua candidatura no primeiro turno. Mas eu não me movo por mágoa ou ressentimento. Me movo por propósito, que é melhorar a vida das pessoas”, reforçou Boulos.
Marçal, por sua vez, cobrou a participação do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição, mas recusou o convite. “Liguei no seu celular, Ricardo Nunes, mandei mensagem, você visualizou. Espero que você participe”, disse Marçal.