Freire destacou que muitos passageiros estavam na posição de “brace”, com as mãos protegidas e a cabeça entre os joelhos, o que pode ter sido uma tentativa de reduzir os impactos de uma aterrissagem forçada. (Foto: X)
Essa posição sugere que os ocupantes podem ter recebido instruções da tripulação ou percebido o perigo e agido por conta própria. (Foto: X)
A pane ocorreu pouco depois da decolagem, e a torre de controle foi imediatamente informada. (Foto: Agência Brasil)
Copiloto de avião da Voepass pediu para aumentar potência para tentar evitar queda (Foto: Reprodução/ TV Globo)
O voo 2283, que caiu com 58 passageiros e quatro tripulantes, teve suas passagens vendidas pelo site da Latam, embora a aeronave fosse operada pela VoePass. (Foto: Agência Brasil)
Ele afirmou que a VoePass não está “medindo esforços” para prestar apoio aos familiares das vítimas, mencionando a realização diária de reuniões com eles e a criação de um canal exclusivo para comunicação. (Foto: X)
Em um vídeo divulgado pela equipe de comunicação da empresa, Felício expressou o profundo pesar que a companhia sente diante da tragédia. (Foto: X)
“A gente agradece a cada coisa que aconteceu. Aquele semáforo que fechou, aquele telefonema que aconteceu um pouco antes e impediu que a gente chegasse mais cedo, aquele compromisso que atrasou, até a dificuldade em encontrar uma vaga para estacionar… Tudo isso resultou em um atraso de apenas 2 minutos. O check-in encerrou pelo sistema da Voepass às 10h40, e eu cheguei exatamente às 10h42. Morreram 58 passageiros; eu seria o número 59”, explicou ao RPC. (Foto: Reprodução / TV Globo)
Maria Auxiliadora e José Cloves Arruda eram casados e morreram no acidente da Voepass em Vinhedo (SP) (Foto: Instagram)
Isabella Santana Pozzuoli estava entre as vítimas do voo 2283 da Voepass e postou o momento do embarque em suas redes sociais. (Foto: Instagram)
Hiales Carpine Fodra também morreu no acidente do voo 2283 da Voepass. (Foto: Instagram)
Ele havia deixado a pousada na manhã desta quinta-feira com destino a sua residência quando o acidente aconteceu. (Foto: Policia Militar)
A investigação está em andamento para determinar as circunstâncias que levaram ao acidente. (Foto: Reprodução / X)
O Serviço Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira, foi acionado para investigar as causas do acidente. (Foto: Reprodução / X)
A lei regulamenta o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer) e estabelece que as conclusões técnicas não podem ser usadas como provas em processos judiciais sem autorização da Justiça. (Foto: TV Globo)
A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em 2017, questionando a Lei n. 12.970/2014, que alterou o Código Brasileiro de Aeronáutica. (Foto: X)
O médico veterinário Oswaldo Fernandes Costa Junior estava a poucos minutos de se tornar uma das vítimas do trágico acidente aéreo que ocorreu na tarde de sexta-feira (9). (Foto: Reprodução / TV Globo)
Frustrado por perder o voo e o compromisso programado, Oswaldo retornou para casa e foi surpreendido pela notícia do acidente ao ligar a televisão. “Chorei, só chorei sem parar. Abracei muito minha filha e agradeci muito a Deus por estar aqui”, confessou, visivelmente emocionado. (Foto: Reprodução / TV Globo)
Laiana Vasatta está entre as vítimas de acidente aéreo (Foto: Instagram)
No sábado (10), a companhia voltou a confirmar que 62 pessoas morreram no acidente em Vinhedo (SP). Foto: Instagram)
O diretor do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD) de São Paulo, Maurício Freire, afirmou que a posição dos corpos encontrados no acidente do voo da VoePass pode indicar que os passageiros foram alertados sobre a possibilidade de queda. Todos os 62 ocupantes da aeronave, que caiu em Vinhedo no dia 9 de agosto, morreram no acidente.
Freire destacou que muitos passageiros estavam na posição de “brace”, com as mãos protegidas e a cabeça entre os joelhos, o que pode ter sido uma tentativa de reduzir os impactos de uma aterrissagem forçada. Essa posição sugere que os ocupantes podem ter recebido instruções da tripulação ou percebido o perigo e agido por conta própria.
O diretor também comparou o acidente com o da TAM em 2007, observando que os corpos na tragédia da VoePass estavam em posições que não foram observadas no caso da TAM, onde o avião atravessou a pista e colidiu com um prédio.
Durante uma coletiva de imprensa na Superintendência da Polícia Técnico-Científica em São Paulo, foi informado que todas as 62 vítimas foram identificadas. O trabalho de identificação foi realizado por meio de exames papiloscópicos, odontolegais e antropológicos, dispensando a necessidade de exames genéticos.
O avião ATR-72 da VoePass enfrentou condições meteorológicas adversas, incluindo nuvens supercongeladas, antes da queda. O Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis) concluiu que o avião passou por uma zona meteorológica crítica entre 13h10 e 13h19.
A Força Aérea Brasileira (FAB) relatou que a aeronave não respondeu às chamadas de emergência a partir das 13h21 e foi encontrada acidentada em um condomínio às 13h26. O relatório técnico preliminar da FAB sobre o acidente deve ser concluído em 30 dias. O Lapis identificou três cenários meteorológicos possíveis para a queda: turbulência, formação de gelo e ciclone extratropical.