A medida foi tomada devido a suspeitas de irregularidades e “fragilidades” das empresas vencedoras do leilão em realizar a importação do alimento. (Foto: Agência Brasil)
“A decisão é anular esse leilão e proceder a um novo, mais ajustado, para contratar empresas que possam entregar arroz de qualidade pelo melhor preço”, afirmou Pretto. Não há data definida para o novo leilão. (Foto: Agência Brasil)
Um dos principais responsáveis pelo aumento no custo da cesta foi o arroz. Entre abril e maio, o preço médio do arroz aumentou em 15 capitais, com variações de 1,05% em Recife até 16,73% em Vitória. (Foto: Agência Brasil)
Durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Fávaro disse que está prevista, ainda para esta quarta-feira (29), a publicação do edital que estipula um prazo de 90 dias para a primeira compra de arroz sem os tributos de importação que chegam, segundo ele, a 12% – o que garantirá melhores preços, bem como o abastecimento do produto. (Foto: Agência Brasil)
Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o produto foi adquirido antes da redução de tributos anunciada pelo governo, mas ajudará na estratégia de retomada dos preços anteriores à especulação que, em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul, chegou a aumentar em até 40% o preço do alimento. (Foto: Agência Brasil)
O leilão tem como objetivo garantir o abastecimento de arroz após as enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da oferta nacional do produto. (Foto: Agência Brasil)
Na primeira medição, realizada no dia 15 deste mês na capital paulista, constatou-se que o preço do saco de arroz de um quilo variou de R$ 7,51 a R$ 8,38. O quilo do arroz integral apresentou variação de R$ 7,92 a R$ 8,44. (Foto: Agência Brasil)
A oferta do alimento nos mercados, assim como a variação dos preços, será analisada semanalmente pela entidade. (Foto: Agência Brasil)
“O objetivo da portaria não é concorrer com os produtores gaúchos. O governo não seria insensível a ponto de criar uma concorrência e baixar o preço do arroz para o produtor. Queremos tranquilizar os produtores em relação a isso. Teremos uma medida provisória em breve que trará benefícios aos produtores de arroz do Rio Grande do Sul”, declarou Fávaro durante a APAS SHOW, maior evento de bebidas e alimentos das Américas, realizado no Expo Center Norte, em São Paulo. (Foto: Agência Brasil)
“Sabemos que o Rio Grande do Sul tem safra suficiente para atender o Brasil, mas há problemas de infraestrutura e prazos. Temos que ter uma política pública holística, olhando para o Brasil como um todo, sem desprestigiar ou baixar o preço do arroz para os produtores. Mas também não podemos permitir que o preço suba exageradamente na mesa do cidadão devido à especulação”, afirmou o ministro. (Foto: Agência Brasil)
Fávaro explicou que a importação do arroz foi motivada para evitar desabastecimento e alta nos preços para o consumidor, já que 70% do arroz consumido no Brasil é produzido no Rio Grande do Sul, que enfrenta as consequências das fortes chuvas. (Foto: Agência Brasil)
“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e será vendido ao consumidor por um preço máximo de R$ 4 por quilo”, afirmou Edegar Pretto, presidente da Conab. (Foto: Agência Brasil)
No primeiro leilão, marcado para a próxima terça-feira (21), serão adquiridas até 104.034 toneladas de arroz da safra 2023/2024. (Foto: Agência Brasil)
Hoje, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o arroz importado pelo governo chegará ao consumidor brasileiro pelo preço máximo de R$ 4 por quilo. (Foto: Agência Brasil)
“Temporariamente, temos o risco da especulação devido ao desabastecimento, por isso estas são medidas cautelosas. Nos próximos dias, os produtores de arroz terão medidas de incentivo. O governo está agindo de forma comedida, mas com total transparência e com um olhar para o futuro dos produtores brasileiros”, acrescentou o ministro. (Foto: Agência Brasil)
O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, anunciou nesta terça-feira (11) que o governo Lula (PT) decidiu anular o leilão público que visava comprar 263 mil toneladas de arroz.
“A decisão é anular esse leilão e proceder a um novo, mais ajustado, para contratar empresas que possam entregar arroz de qualidade pelo melhor preço”, afirmou Pretto. Não há data definida para o novo leilão.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, reforçou que o governo não recuará e abrirá um novo edital para a compra do grão. Ele mencionou que a CGU (Controladoria-Geral da União) e a AGU (Advocacia-Geral da União) auxiliarão no processo.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, destacou que o Brasil tem um equilíbrio entre produção e consumo de arroz, e garantiu que o abastecimento não será comprometido. Ele ressaltou a necessidade de aperfeiçoar o edital para garantir transparência e modernidade no novo leilão.
Leilão do Arroz
Na semana anterior, o Brasil comprou 263,37 mil toneladas de arroz, representando 87,79% do total de 300 mil toneladas inicialmente previstas. A Conab desembolsou R$ 1,3 bilhão dos R$ 1,7 bilhão autorizados.
A compra foi autorizada pela Justiça Federal após uma batalha judicial, motivada pela resistência de setores produtivos gaúchos e parlamentares da oposição. A medida visava conter a alta de preços após enchentes no Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção nacional de arroz.