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PL mantém Ramagem como candidato no Rio, mas Portinho surge como alternativa

O PL decidiu manter Alexandre Ramagem como candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, mesmo após a operação da Polícia Federal contra ele.

++Deputado Federal é alvo de operação da PF por usar software espião FirstMile

A cúpula do partido acredita que a investigação não deve afetar a candidatura de Ramagem e que a principal vítima da operação será Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Abin no governo Lula.

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A operação, no entanto, pode fortalecer o discurso do PL por limites aos ministros do Supremo Tribunal Federal.

O partido argumenta que os ministros estão agindo de forma arbitrária e que a investigação contra Ramagem é um exemplo disso.

Se Ramagem for impedido de concorrer, o senador Carlos Portinho é o nome mais bem avaliado para substituí-lo. No entanto, Portinho precisa melhorar sua relação com Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro e que deve assumir o comando do PL no Rio.

Outros nomes que podem ser considerados para a vaga de Ramagem são os deputados Luiz Lima e Eduardo Pazuello.

Relembre o caso

Na manhã da última quinta-feira (25), o deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem (PL-RJ)  foi alvo da Operação Vigilância Aproximada deflagrada pela Polícia Federal (PF).

Como parte da operação, os federais realizaram buscas no gabinete do parlamentar, na Câmara dos Deputados, e no apartamento funcional dele em Brasília.

Além de Ramagem, que também é delegado da PF, a operação investiga outros policiais federais suspeitos de integrar uma organização criminosa que se instalou na Abin com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de um software espião chamado FirstMile.

Conforme as investigações, a Ramagem teria autorizado os monitoramentos sem lastro técnico que os justificassem.

Na ação, a PF cumpre 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, incluindo a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais.

A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

As diligências de busca e apreensão ocorrem em Brasília (18), Juiz de Fora (1) e São João Del Rei (1), ambas em Minas Gerais, e no Rio de Janeiro (1).

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