A decisão foi tomada pelo procurador da República Carlos Henrique Martins Lima, que não encontrou elementos suficientes para concluir que os investigados agiram de forma dolosa ou com intenção de permitir a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes. (Foto: Agência Brasil)
Em relação a Anderson Torres, o MPF não identificou provas de que ele tivesse conhecimento do caráter violento dos manifestantes. (Foto: Agência Brasil)
A falta de informações precisas sobre a natureza das manifestações o impediu de tomar medidas mais severas para garantir a segurança pública. (Foto: Agência Brasil)
Nesta quinta-feira (30), Jair Bolsonaro (PL) voltou ao Brasil e, em entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan, falou sobre os ataques que ocorreram em Brasília no dia 8 de janeiro. (Foto: Agência Brasil)
Nesta terça-feira (25), o Supremo Tribunal Federal (STF), iniciará o julgamento em plenário virtual, de mais de 200 denúncias feitas pela Procuradoria- Geral da República (PGR), contra os supostos apoiadores e incitadores dos atos do dia 08 de janeiro (Foto: Agência Brasil)
A operação foi feita pelos policiais civis nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e Pernambuco (Foto: Agência Brasil)
No dia 08 de janeiro deste ano, aconteceu a invasão e depredação nos prédios dos Três Poderes, em Brasília (DF) (Foto: Agência Brasil)
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), negou o pedido da Câmara, de enviar as imagens gravadas pelas câmeras do Planalto, sobre a invasão no dia 08 de janeiro (Foto: Agência Brasil)
Bolsonaro terá que responder na sede da Polícia Federal, em Brasília, o motivo de ter publicado em suas redes sociais um vídeo, no dia 10 de janeiro, incitando a prática dos crimes, e logo depois apagou a publicação (Foto: Agência Brasil)
O Ministério Público Federal já denunciou 1.390 investigados, sendo 239 apontados como executores, 1.150 como incitadores e um policial legislativo acusado de omissão ante a depredação das sedes dos Três Poderes realizada no dia 8 de janeiro. (Foto: Agência Brasil)
Nesta semana o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estendeu a ordem de coleta de saliva, digitais e fotos dos presos nos atos radicais de 8 de janeiro em Brasília. (Foto: Agência Brasil)
A permanência do general no cargo, foi questionada após a repercussão dada pela CNN Brasil mostrar nesta quarta-feira, imagens de Dias andando juntamente com os golpistas no dia que invadiram o prédio dos Três Poderes no dia 08 de janeiro deste ano (Foto: Agência Brasil)
Nesta terça-feira (25), após o Supremo Tribunal Federal (STF) tornar réus os 100 primeiros denunciados pelos atos do dia 8 de janeiro, o ministro Alexandre de Moraes, enquanto relator dos inquéritos sobre o ocorrido, votou para mais 200 acusados se tornem réus. (Foto: Agência Brasil)
Nesta quarta-feira (26), novamente o ex-presidente da república, Jair Bolsonaro (PL), volta a ser ouvido pela segunda vez, em menos de um mês, para se explicar. Quando retornou ao Brasil, Bolsonaro prestou depoimento no dia 05 de abril, sobre a entrada de joias ilegais no país, dadas pelo governo Saudita. Desta vez, o ex-mandatário irá se explicar no âmbito de inquérito, no qual é investigado por incitação ao crime, e autor do atos antidemocráticos que ocorreram no dia 08 de janeiro (Foto: Agência Brasil)
O Ministério Público Federal (MPF) anunciou nesta quinta-feira (1º) que arquivou as investigações por improbidade administrativa contra o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (DF), Anderson Torres, e o governador do DF, Ibaneis Rocha, relacionadas aos atos criminosos de 8 de janeiro de 2023.
A decisão foi tomada pelo procurador da República Carlos Henrique Martins Lima, que não encontrou elementos suficientes para concluir que os investigados agiram de forma dolosa ou com intenção de permitir a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.
Em relação a Anderson Torres, o MPF não identificou provas de que ele tivesse conhecimento do caráter violento dos manifestantes. A falta de informações precisas sobre a natureza das manifestações o impediu de tomar medidas mais severas para garantir a segurança pública.
O procurador também considerou que o relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CMPI) dos atos antidemocráticos, que indiciou Torres, possui “viés político”.
Já concernente a Ibaneis Rocha, o MPF reconhece que houve falhas no planejamento da segurança para as manifestações, mas não há indícios de que o governador tenha agido intencionalmente para facilitar os atos criminosos.
O procurador argumenta que a invasão só foi possível porque os órgãos de segurança não tinham conhecimento do grau de violência dos manifestantes.
A decisão do MPF também destaca que o relatório da CPMI que indiciou Ibaneis possui “viés político”.
Outros envolvidos
O MPF também arquivou os inquéritos contra os policiais militares Fernando de Souza Oliveira, Marília Ferreira de Alencar, Klepter Rosa Gonçalves, Fábio Augusto Vieira e Jorge Eduardo Barreto Naime.
Próximos passos
As decisões do MPF serão encaminhadas para a 5ª Câmara de Coordenação do MPF para homologação.
Porém, a decisão do MPF não impede que os crimes do dia 8 de janeiro sejam investigados em outras esferas, como a criminal.
A investigação sobre os atos de 8 de janeiro ainda está em curso, e o MPF pode reabrir as investigações caso surjam novas provas.