Os casos se referem à disputa presidencial do ano passado e foram apresentados à Corte Eleitoral pela campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato derrotado no pleito. (Foto: TV Globo)
A campanha de Bolsonaro acusa a chapa Lula-Alckmin de usar serviço do Google de forma a modular e filtrar as buscas dos eleitores. (Foto: Presidência da República)
A medida, que surpreendeu entidades científicas, pode afetar a qualidade da formação de mestres e doutores e a capacidade do Brasil de competir internacionalmente no campo da pesquisa e inovação. (Foto: Agência Brasil)
Ao mesmo tempo em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma o julgamento de outras três ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta semana, a Corte também analisará duas ações contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (Foto: Agência Brasil)
Caso haja uma condenação, Lula poderia ter seu mandato cassado e ficar inelegível por oito anos. (Foto: Agência Brasil)
Entretanto, é importante mencionar que a diplomação de Lula ocorreu em 12 de dezembro, uma semana antes da data limite estabelecida por lei, que era o dia 19. (Foto: Agência Brasil)
Essa data coincidia com a véspera da data originalmente prevista para a diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Divulgação)
Conforme o site Hora Brasília, os destinos são variados, desde localidades no interior do Nordeste, regiões isoladas do Amazonas, até metrópoles como São Paulo, o destino mais frequentemente solicitado pelos ministros. (Foto: Planalto)
Uma análise detalhada, que levou em conta custos como aluguel de veículos, serviços de intérpretes e hospedagens, revelou os detalhes desses gastos, que também englobaram diárias pagas às comitivas que acompanharam Lula em suas viagens. (Foto: Agência Brasil)
Em seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembolsou pelo menos R$ 45 milhões em viagens internacionais desde o início do ano. (Foto: Agência Brasil)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou em junho deste ano o decreto que regulamentou o Novo Bolsa Família. (Foto: Agência Brasil)
As exclusões de beneficiários do Bolsa Família começaram em março deste ano, quando o governo Lula anunciou a identificação de aproximadamente 1,2 milhão de perfis com renda mensal superior aos limites estabelecidos para a adesão ao programa. (Foto: Agência Brasil)
Na terça-feira (3), Lula realizou seu primeiro ato público desde as duas cirurgias às quais foi submetido na s3xta-feira passada (29). (Foto: Agência Brasil)
Lula está apto para realizar despachos de forma remota, porém, a equipe médica do Presidente aconselha restrições a visitas. (Foto: Agência Brasil)
Lula foi submetido a uma artroplastia do quadril, uma cirurgia ortopédica, e também a uma blefaroplastia, uma cirurgia das pálpebras para tratar o excesso de pele na região dos olhos. (Foto: Agência Brasil)
De acordo com informações do Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não realizou nenhuma ligação ou reunião de trabalho nesta quarta-feira (4). Durante a manhã, o presidente focou em sessões de fisioterapia, e para a tarde, não estão previstos compromissos relacionados ao trabalho. (Foto: Agência Brasil)
Além disso, há restrições quanto a visitas, visando evitar qualquer risco de infecções, incluindo a Covid-19, durante os primeiros dias de recuperação. (Foto: Agência Brasil)
Por recomendação expressa da equipe médica, Lula não terá compromissos de trabalho agendados nesta segunda-feira. (Foto: Agência Brasil)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a julgar nesta quinta-feira (19) duas ações de investigação eleitoral contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin.
Os casos se referem à disputa presidencial do ano passado e foram apresentados à Corte Eleitoral pela campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato derrotado no pleito.
Segundo o G1, a campanha de Bolsonaro acusa a chapa Lula-Alckmin de usar serviço do Google de forma a modular e filtrar as buscas dos eleitores.
A manipulação permitiria que, ao buscar as informações sobre casos de corrupção envolvendo o petista, o eleitor teria, em primeiro plano, apenas matérias com viés positivo a Lula, produzidas pela própria campanha dele.
A defesa de Lula e Alckmin afirmou que não há provas ou indícios de irregularidade. E que as pesquisas no Google retornam resultados diferente do que foi alegado pelos adversários.
Uso indevido dos meios de comunicação
A campanha de Bolsonaro afirma ao TSE que a chapa Lula-Alckmin atuou de forma irregular ao conceder entrevista coletiva no dia do primeiro turno, transmitida por canais de televisão; e ao discursar após o encerramento da votação e o anúncio de que haveria o segundo turno.
A defesa de Lula e Alckmin sustentou que não houve violação da isonomia entre candidatos e nem interferência na vontade política dos cidadãos. Além disso, não houve tratamento privilegiado ao petista, nem mesmo violação às regras eleitorais.
MP Eleitoral pede rejeição das ações
Nos dois casos, o Ministério Público Eleitoral apresentou parecer pela rejeição e arquivamento dos processos.
Em relação ao caso da propaganda via Google, entendeu que a ação não preencheu os requisitos necessários.
Sobre a ação da suposta propaganda irregular no primeiro turno, pontuou que as manifestações de Lula não configuraram propaganda eleitoral, por não haver o pedido de votos.
Possíveis consequências
As ações de investigação judicial eleitoral podem levar à inelegibilidade de políticos por oito anos, se forem consideradas procedentes pelos ministros do TSE.
As posições apresentadas pelos participantes do processo e pelo MP Eleitoral não precisam ser seguidas obrigatoriamente pelos magistrados. A avaliação sobre as circunstâncias dos casos será feita nos votos dos ministros.
Se o tribunal rejeitar as ações, o caso será arquivado. Se o tribunal considerar que houve irregularidades, pode aplicar a sanção de inelegibilidade.
Nos dois casos, é possível recursos tanto dentro do próprio TSE quanto ao Supremo Tribunal Federal.