Ele também revelou detalhes sobre a relação de Bolsonaro com o hacker Walter Delgatti, investigado por um suposto plano golpista. (Foto: Agência Brasil)
Em suas declarações, Cid admitiu ter participado do caso das joias, no qual Bolsonaro é acusado de receber presentes de valor da Arábia Saudita e não declará-los. (Foto: Agência Brasil)
Na semana passada, Cid também foi à CPI da Câmara Legislativa do DF, que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro, mas não respondeu às perguntas dos parlamentares. (Foto: Agência Brasil)
Brasília (DF) 24/08/2023 Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe da Ajudância de Ordens de Bolsonaro. durante depoimento a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro Foto Lula Marques/ Agência Brasil
Brasília (DF) 24/08/2023 Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe da Ajudância de Ordens de Bolsonaro. durante depoimento a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro Foto Lula Marques/ Agência Brasil
Brasília (DF) 24/08/2023 Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe da Ajudância de Ordens de Bolsonaro. durante depoimento a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro Foto Lula Marques/ Agência Brasil
Segundo a CPMI de 8 de janeiro, o pastor evangélico Dirlei Paiz ganhou notoriedade por publicar nas redes sociais diversas críticas contra a eleição do presidente Lula (PT). (Foto: Instagram)
Os parlamentares também pressionaram que a votação sobre os requerimentos de quebra de sigilo na CPMI aconteça já na quinta-feira (3). (Foto: Agência Brasil)
O 8 de janeiro de 2023 entrou para história do país: um dia em que ataques aos Três Poderes da República tentaram abalar a democracia. (Foto: Agência Brasil)
Já a cantora gospel Fernanda Ôliver, conforme as investigações, transmitiu ao vivo pelas redes sociais as invasões de 8 de Janeiro. (Foto: Instagram)
O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, mudou de postura e passou a colaborar com as investigações da Polícia Federal (PF). Ele prestou depoimentos à PF em 25 e 28 de agosto, totalizando 16 horas de conversa.
Em suas declarações,Cid admitiu ter participado do caso das joias, no qual Bolsonaro é acusado de receber presentes de valor da Arábia Saudita e não declará-los. Ele também revelou detalhes sobre a relação de Bolsonaro com o hacker Walter Delgatti, investigado por um suposto plano golpista.
Segundo fontes ouvidas pelo Metrópoles, as declarações de Cid serão analisadas pela PF para avaliar o seu valor. A legislação brasileira prevê que a colaboração premiada seja concedida a investigados que revelem informações relevantes sobre crimes e seus autores.
A PF ainda não se pronunciou sobre um possível acordo de delação premiada com Cid. No entanto, o advogado do tenente-coronel, Cézar Bittencourt, confirmou que sua equipe está analisando o material apreendido pela PF.
Na próxima quinta-feira (31), Cid será ouvido novamente pela PF. Na mesma data, a PF também ouvirá Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.