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Bastante criticado, governador de São Paulo volta atrás e decide também por material didático impresso

Após o Secretário de Educação do Estado de São Paulo, Renato Feder, anunciar na última  terça-feira (1) o plano de conteúdo 100% digital nas aulas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio nas escolas paulistas, a medida foi bastante criticada por professores e alunos do estado.

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Por conta das críticas, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou neste sábado (5) que o governo também vai oferecer material didático impresso para os alunos da rede estadual.

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De acordo com o site Metrópoles, os professores e os alunos disseram que as escolas não têm infraestrutura e defendem que o material impresso é de extrema importância para os estudos.

“Nós vamos encadernar esse material e entregar ele também impresso, encadernado. Ou seja, se o aluno quiser estudar digitalmente ele vai poder, se ele quiser estudar no conteúdo impresso, no caderno, ele também vai ter essa opção. As duas opções vão estar disponíveis”, disse Tarcísio neste sábado, em visita a Biritiba Mirim, na Grande São Paulo.

Por sua vez, na última quinta-feira (3), o Ministério Público de São Paulo (MPSP) instaurou um inquérito civil para investigar a decisão do governo, pois na medida  de Tarcísio as escolas estaduais a partir do 6º ano não iriam mais utilizar livros didáticos. E que o governo não teria aceito o valor de R$ 120 milhões que teria direito de receber pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Ministério da Educação (MEC).

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Renato Feder havia dito que o conteúdo digital teria elementos diferenciados para o aprendizado, como imagens 3D e jogos, e que a aula seria uma “grande TV”.

“A aula é uma grande TV, que passa os slides em Power Point, alunos com papel e caneta, anotando e fazendo exercícios. O livro tradicional, ele sai”, disse o secretário ao jornal.

Criticas na Redes Sociais

Na última quinta-feira  (3) o Secretário de Educação do Estado de São Paulo, Renato Feder, lançou em São Paulo o seu livro “Educação para o Futuro” e também recebeu bastantes críticas dos seguidores sobre o plano lançado por ele dois dias antes.

“Pq vc não fez o livro só na versão digital?????? Seria um bom exemplo para os alunos da rede pública!!!!!!!!”, disse uma seguidora.

Já outra seguidora, também não poupou na crítica:  Senhor Secretário, é impossível abrirmos mão dos livros didáticos dentro das escolas. O senhor conhece/sabe da precariedade da estrutura tecnologia dentro das escolas públicas?”

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