- O juiz Jesse Furman, da Justiça Federal de Nova York, suspendeu a deportação do ativista palestino Mahmoud Khalil. (Foto: Reprodução/TV Globo)
- A decisão judicial impede que o governo de Donald Trump remova Khalil do país antes de uma análise judicial do caso. (Foto: Reprodução/GloboPlay)
- De acordo com o sindicato dos Trabalhadores Estudantis de Columbia, Khalil foi detido em sua residência na universidade. (Foto: X)
- De origem argelina, ele é casado com uma cidadã norte-americana e possui um green card, que lhe garante residência permanente nos EUA. (Foto: X)
- O Departamento de Segurança Interna classificou o ativista como um líder de “atividades alinhadas ao Hamas, uma organização terrorista designada pelo governo dos EUA”. (Foto: X)
- No entanto, as autoridades não apresentaram provas das acusações. (Foto: X)
- A operação foi conduzida pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) em coordenação com o Departamento de Estado dos EUA. (Foto: X)
- Nas redes sociais, Trump afirmou que a prisão de Khalil é a primeira de muitas. (Foto: X)
- “Esta é a primeira prisão de muitas que virão”, escreveu o presidente na Truth Social. (Foto: X)
- “Sabemos que há mais estudantes na Universidade de Columbia e em outras instituições que participaram de atividades pró-terroristas, antissemitas e antiamericanas, e a administração Trump não tolerará isso.” (Foto: X)
O juiz federal Jesse M. Furman suspendeu a ordem, de Donald Trump, para deportar um ativista pró-Palestina. Mahmoud Khalil, estudante da Universidade Columbia e líder dos protestos contra o genocídio em Gaza, foi preso no último sábado (08/03). A princípio, a prisão foi feita em Nova York, por agentes de imigração. O estudante, porém, é residente legal nos Estados Unidos (EUA). Ou seja, ele tem o green card.
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Juiz suspende deportação de ativista palestino
Em suma, a decisão judicial impede que o governo de Trump remova Khalil do país antes de uma análise judicial do caso. Segundo o magistrado, a medida objetiva “preservar a jurisdição do tribunal”, enquanto a Corte avalia um processo que contesta a detenção e a anunciada deportação de Khalil.
Entenda
A prisão de Mahmoud Khalil ocorreu dias após Trump assinar uma ordem executiva. Nesta ele endureceu regras para estrangeiros envolvidos em protestos universitários pró-Palestina. O governo alegou que Khalil tem “ligações com o Hamas”, mas não apresentou provas. Ou seja, o estudante foi preso por nenhum crime. No domingo (09/03), o paradeiro do estudante chegou a ficar desconhecido por horas, sem comunicação com advogados ou familiares!
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Trump fez ameaças
Em uma declaração publicada ontem (10/03), Trump se vangloriou de seu papel na prisão de Khalil. Ele ainda ameaçou milhares de outras pessoas que também são pró-Palestina: “Esta é a primeira prisão de muitas que virão. Encontraremos, apreenderemos e deportaremos esses simpatizantes de terroristas de nosso país — para nunca mais retornarem.“, disparou por fim o republicano em uma rede social.
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