- “O que mais me dói como marido e como pai é não poder fazer nada. Estar dentro de um hospital e ver minha filha entubada e não poder fazer nada sobre aquilo”, falou Ricardo (Foto: TV Globo)
- A funkeira foi diagnosticada com pré-eclâmpsia e síndrome de HELLP, aumento da pressão arterial durante a gestação (Foto: TV Globo)
- “Que essa entrevista ao Fantástico possa ajudar muitas mulheres grávidas e seus bebês”, disse Darlin (Foto: Instagram)
- Lexa e Ricardo Vianna se pronunciam sobre a perda da filha, Sofia (Foto: TV Globo)
- Durante a conversa com o médico Drauzio Varella, a funkeira detalhou sua experiência com a pré-eclâmpsia, condição que levou a complicações na gravidez (Foto: Instagram)
- “Minha filhinha Lexa, te amo tanto e a minha netinha que virou anjinha no céu eternamente”, escreveu ela, ao publicar uma foto da durante a entrevista (Foto: Instagram)
- “Amor infinito toma meu coração para sempre”, falou a mãe da cantora (Foto: Instagram)
- “As pessoas precisam entender o quão grave é uma pré-eclâmpsia. Eu sentia uma dor de estômago muito forte. Minha dor de cabeça já não passava mais. Minha mão já estava de uma maneira que não fechava mais”, disse Lexa durante a entrevista (Foto: Instagram)
- “O meu fígado começou a comprometer, os meus rins e o doppler da minha bebezinha também. Mais um dia e eu não estaria aqui pra contar nem a minha história e nem a dela”. (Foto: Reprodução)
- Lexa também afirmou que estava tudo normal na gravidez até apresentar o quadro de pré-eclâmpsia. (Foto: Reprodução)
- A cantora Lexa foi internada no último mês de janeiro, algumas semanas que antecederam o parto de sua primeira filha (Foto: Instagram)
No último domingo (3), Lexa e seu marido, Ricardo Vianna, compartilharam pela primeira vez detalhes sobre a morte da filha do casal, Sofia, em entrevista ao Fantástico. A cantora falou sobre a difícil luta para salvar a vida da bebê, enfrentando a pré-eclâmpsia e outros complicados desafios de sua gravidez.
A artista contou que, ao ser diagnosticada com alto risco de pré-eclâmpsia, o médico alertou que a vida da mãe seria priorizada. “O médico entrou e falou assim, olha, eu preciso te falar isso, mas na medicina a gente sempre vai escolher a mãe. E aí eu falei, eu vou até o meu limite, se possível. E eu realmente beirei a morte tentando salvar minha filha”, diz.
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A gravidez do casal foi revelada nas redes sociais em outubro do ano anterior, três meses após Lexa descobrir que estava grávida. “Foi um sonho muito calculado, muito quisto e muito mentalizado. Não foi uma criança que, ai, foi um susto, foi sem querer, ai, eu não queria… não, eu queria muito”, explica a cantora.
Desde o início da gestação, a cantora seguiu rigorosamente o pré-natal. “Tudo foi muito assistido desde o início. E imediatamente eu comecei meu pré-natal. Eu segui um pré-natal à risca, à risca, à risca”, conta. Mesmo grávida, Lexa continuou com seus compromissos profissionais, participando de ensaios como rainha de bateria da escola de samba Unidos da Tijuca, no Rio de Janeiro, com a liberação médica.
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O alerta veio com os exames de pressão, que, embora dentro dos padrões normais, começaram a preocupar a médica. “Meus exames estavam todos oks, mas a minha pressão sempre dava 12 por 8, 13 por alguma coisa e isso incomodava a Camila, minha doutora. E ela falou, faz um exame para gente ver qual é o seu índice para pré-eclâmpsia. Eu fiz e veio para alto índice de risco para pré-eclâmpsia”, revela Lexa. Com o diagnóstico confirmado, ela foi internada na Maternidade Santa Joana, em São Paulo, com 24 semanas.
Durante dezessete dias internada, sendo quatro na UTI, Lexa enfrentou a síndrome HELLP, uma forma grave de pré-eclâmpsia. “Eu lembro de sentir uma dor de estômago muito forte, minha dor de cabeça não passava. Minha mão já estava de uma maneira que já não estava fechando mais”, descreve. A situação se agravou, com o fígado da cantora entrando em falência. “O fígado começou a entrar em falência. Não tinha mais para onde ir, nem para mim, nem para ela”, afirma.
O parto foi marcado de emergência, e Sofia nasceu no dia 2 de fevereiro. Lexa recorda o momento com tristeza: “A minha filha nasceu com todas as coisas que eu estava sentindo. Ela nasceu com rins comprometidos, com fígado, com a pressão alterada. Muito pequenininha, mas muito linda”.
Ricardo Vianna, marido de Lexa, expressa a dor da situação: “O que mais me dói como marido e como pai é não poder fazer nada, né? Estar dentro de um hospital e ver minha filha entubada e não poder fazer nada sobre aquilo”. Sofia morreu três dias após o parto. “Essa dor, a impressão que eu tenho é que não vai ter um dia da minha vida que eu não vá chorar. É muito difícil”.
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