- O fato de jovens estarem optando por estudar por um período de tempo mais longo, não só até a faculdade, assim como a decisão cada vez mais frequente de adiar casamento e maternidade/paternidade, estariam mudando a percepção das pessoas de quando a vida adulta começa, dizem pesquisadores australianos. (Foto: Pexels)
- Para eles, a redefinição da duração da adolescência seria essencial para assegurar que as leis que dizem respeito a esses jovens continuassem sendo asseguradas. (Foto: Pexels)
- Com isso, outros especialistas, no entanto, dizem que postergar o fim da adolescência pode mais adiante infantilizar os jovens. (Foto: Pexels)
- Assim, a duração da adolescência já chegou a ser alterada antes, quando se concluiu que, com os avanços da saúde e da nutrição, a puberdade iniciava antes dos 14 anos, como se convencionava. (Foto: Pexels)
- Essa fase tem início quando uma parte do cérebro, o hipotálamo, ativa as glândulas hipófise e gônadas, que, entre outras coisas, liberam hormônios íntimos. (Foto: Pexels)
- Ela costumava acontecer por volta dos 14 anos, mas caiu gradualmente no mundo desenvolvido nas últimas décadas até o patamar de 10 anos. (Foto: Pexels)
- Como consequência, em países industrializados como o Reino Unido a idade média para a primeira menstruação de uma garota caiu quatro anos nos últimos 150 anos. (Foto: Pexels)
- A biologia também é usada como argumento por aqueles que defendem que a adolescência termina mais tarde – e que dizem, por exemplo, que o corpo continua a se desenvolver. (Foto: Pexels)
O fato de jovens estarem optando por estudar por um período de tempo mais longo, não só até a faculdade, assim como a decisão cada vez mais frequente de adiar casamento e maternidade/paternidade, estariam mudando a percepção das pessoas de quando a vida adulta começa, dizem pesquisadores australianos em um artigo publicado na revista científica Lancet Child & Adolescent Health.
++ Passageira fica presa entre porta de segurança e trem do metrô de SP
Para eles, a redefinição da duração da adolescência seria essencial para assegurar que as leis que dizem respeito a esses jovens continuassem sendo asseguradas.
Com isso, outros especialistas, no entanto, dizem que postergar o fim da adolescência pode mais adiante infantilizar os jovens.
Assim, a duração da adolescência já chegou a ser alterada antes, quando se concluiu que, com os avanços da saúde e da nutrição, a puberdade iniciava antes dos 14 anos, como se convencionava.
Essa fase tem início quando uma parte do cérebro, o hipotálamo, ativa as glândulas hipófise e gônadas, que, entre outras coisas, liberam hormônios íntimos.
Ela costumava acontecer por volta dos 14 anos, mas caiu gradualmente no mundo desenvolvido nas últimas décadas até o patamar de 10 anos.
++ Bebê traficada para Portugal retorna ao Brasil 1 ano e 4 meses depois
Como consequência, em países industrializados como o Reino Unido a idade média para a primeira menstruação de uma garota caiu quatro anos nos últimos 150 anos.
Metade das mulheres agora fica menstruada pela primeira vez entre 12 e 13 anos.
A biologia também é usada como argumento por aqueles que defendem que a adolescência termina mais tarde – e que dizem, por exemplo, que o corpo continua a se desenvolver.
O cérebro continua se desenvolvendo depois dos 20 anos, trabalhando de maneira mais rápida e eficiente. E para muitos os dentes do siso não nascem até que complete 25 anos.
Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unidos, a idade média para o primeiro casamento de um homem era 32,5 anos em 2013 e de 30,6 para as mulheres na Inglaterra e no País de Gales. Isso significa um aumento de 8 anos desde 1973.
No artigo que explica os motivos para o aumento da duração da adolescência, Susan Sawyer, diretora do Centro para a Saúde do Adolescente do Hospital Royal Children’s em Melbourne, na Austrália, escreve: “Apesar de muitos privilégios legais da vida adulta começarem aos 18 anos, a adoção das responsabilidades e do papel de adulto geralmente acontece mais tarde”.
Ela diz que postergar o casamento, o momento de ter filhos e a independência financeira significa “semidependência”, o que caracteriza que a adolescência foi estendida.
No Brasil, a permanência por cada vez mais tempo dos jovens na casa dos pais é uma marca da chamada “geração canguru”, nome dado pelo IBGE em 2013 ao fenômeno que engloba pessoas de 25 a 34 anos e que vem crescendo no país.
Os dados foram divulgados na Síntese de Indicadores Sociais – Uma análise das condições de vida da população brasileira, com dados referentes ao intervalo entre 2002 e 2012.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.