- Depois de causar apreensão na comunidade científica, o asteroide 2024 YR4 teve seu risco de colisão com a Terra drasticamente reduzido. (Foto: Reprodução)
- Inicialmente, os cálculos indicavam uma chance de impacto em 2032, com probabilidade crescente que chegou a ultrapassar 3%, a maior já registrada para um objeto desse porte. (Foto: Reprodução)
- No entanto, novas análises praticamente descartaram qualquer perigo. (Foto: Reprodução)
- O asteroide, que tem cerca de 55 metros de diâmetro — equivalente a um prédio de 18 andares —, foi identificado em dezembro de 2024 pelo sistema ATLAS, especializado na detecção de ameaças espaciais. (Foto: Reprodução)
- No começo, a possibilidade de colisão parecia pequena, mas foi aumentando à medida que mais dados eram coletados, o que preocupou especialistas ao redor do mundo. (Foto: Reprodução)
- Assim, a virada veio com observações recentes feitas pelo Very Large Telescope (VLT), um dos mais avançados do planeta, localizado no Chile. (Foto: Reprodução)
- Os novos registros permitiram recalcular a trajetória do corpo celeste com maior precisão, reduzindo as chances de impacto para um ínfimo 0,001%, número considerado irrelevante para qualquer ameaça real. (Foto: Reprodução)
- Apesar do alívio, cientistas continuam acompanhando o asteroide. Segundo Marcelo Zurita, especialista em astronomia e membro da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON), essa reavaliação já era esperada. (Foto: Reprodução)
Depois de causar apreensão na comunidade científica, o asteroide 2024 YR4 teve seu risco de colisão com a Terra drasticamente reduzido.
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Inicialmente, os cálculos indicavam uma chance de impacto em 2032, com probabilidade crescente que chegou a ultrapassar 3%, a maior já registrada para um objeto desse porte.
No entanto, novas análises praticamente descartaram qualquer perigo.
O asteroide, que tem cerca de 55 metros de diâmetro — equivalente a um prédio de 18 andares —, foi identificado em dezembro de 2024 pelo sistema ATLAS, especializado na detecção de ameaças espaciais.
No começo, a possibilidade de colisão parecia pequena, mas foi aumentando à medida que mais dados eram coletados, o que preocupou especialistas ao redor do mundo.
Assim, a virada veio com observações recentes feitas pelo Very Large Telescope (VLT), um dos mais avançados do planeta, localizado no Chile.
Os novos registros permitiram recalcular a trajetória do corpo celeste com maior precisão, reduzindo as chances de impacto para um ínfimo 0,001%, número considerado irrelevante para qualquer ameaça real.
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Apesar do alívio, cientistas continuam acompanhando o asteroide. Segundo Marcelo Zurita, especialista em astronomia e membro da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON), essa reavaliação já era esperada.
“Desde o início, sabíamos que mais observações trariam mais precisão aos cálculos, eliminando qualquer risco real”, explicou.
Com isso, o desafio agora é continuar monitorando o objeto espacial, tarefa que está se tornando mais difícil.
Isso porque o brilho do asteroide vem diminuindo, tornando-o cada vez mais difícil de ser rastreado. Em algumas semanas, ele ficará invisível para os telescópios e só poderá ser observado novamente em 2028.
Além disso, o futuro das pesquisas espaciais pode enfrentar outro obstáculo: um projeto de energia renovável previsto para ser instalado perto do VLT pode causar poluição luminosa, dificultando observações futuras.
Astrônomos alertam que isso comprometeria a detecção de objetos espaciais semelhantes ao 2024 YR4, atrasando descobertas e refinamentos de trajetória.
Por ora, a boa notícia é que a Terra está segura desse asteroide, e cientistas seguem atentos para garantir que outras possíveis ameaças espaciais sejam identificadas com antecedência.
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