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Segurança do Pix exige atenção diante do aumento de vazamentos de dados; saiba como evitar

A segurança do sistema Pix é essencial para preservar a confiança dos usuários e evitar prejuízos em transações financeiras. Em 2024, foram registrados 13 casos de exposição de dados relacionados ao meio de pagamento instantâneo, contra apenas um caso em 2023, revelando um aumento preocupante.

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Eleito o meio de pagamento favorito dos brasileiros, o Pix recebeu novas funcionalidades, como pagamento agendado e por aproximação. Apesar de sua praticidade, essas inovações exigem maior cuidado com proteção de dados, alerta Alexander Coelho, especialista em Direito Digital. “O armazenamento prolongado de informações para agendamentos aumenta os riscos de vazamentos caso as medidas de segurança sejam insuficientes”, explica.

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No caso do pagamento por aproximação, a segurança depende de autenticação reforçada, como uso de chaves dinâmicas e criptografia robusta. “Essa modalidade pode ampliar os riscos de fraudes em áreas de grande circulação, tornando a vigilância do usuário essencial”, acrescenta Coelho.

Embora o sistema central do Pix, gerido pelo Banco Central, seja considerado altamente seguro, Rafael Federici, advogado especializado em Proteção de Dados, ressalta que vazamentos geralmente ocorrem nas instituições que fazem a autenticação dos usuários. “As falhas estão ligadas a erros humanos, configurações inadequadas ou ataques cibernéticos às instituições participantes”, afirma.

Especialistas destacam que, mesmo sem expor informações sensíveis como senhas, vazamentos de dados cadastrais podem facilitar fraudes e roubo de identidade. Antonielle Freitas, da OAB/SP, defende maior transparência e rigor nas medidas corretivas pelas instituições. “Além de fortalecer a segurança, é crucial informar claramente os usuários sobre os incidentes e orientá-los para se proteger contra golpes”, enfatiza.

O Banco Central recomenda que notificações sejam feitas apenas por canais oficiais, como aplicativos ou internet banking, para evitar novos golpes. No entanto, especialistas alertam que as instituições precisam ir além, adotando políticas robustas de proteção e cumprindo rigorosamente a LGPD para reforçar a segurança e a confiança dos usuários.

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