A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) comemorou os números do setor em 2024 e projetou um aumento de 5,6% nas vendas para 2025. Os dados foram divulgados hoje (12) pela entidade.
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Segundo a Anfavea, 2024 foi o ano de maior crescimento do mercado automotivo brasileiro desde 2007, com o Brasil liderando a expansão entre os dez principais mercados globais. O setor registrou o maior ciclo de investimentos da história, totalizando R$ 180 bilhões, e o segundo semestre foi o melhor em vendas dos últimos dez anos. Além disso, foram gerados 100 mil novos empregos em 2024.
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“O Brasil foi o que mais cresceu entre os principais mercados do mundo. Esperamos começar o ano nesse ritmo acelerado e fazer de 2025 o último degrau antes de voltarmos ao patamar de 3 milhões de unidades vendidas”, afirmou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite.
O impulso do setor veio no segundo semestre, com novembro registrando uma média de vendas de 13,3 mil unidades/dia, a maior em dez anos. O ano deve fechar com 2,65 milhões de veículos emplacados, um aumento de 15% em comparação com 2023.
No segmento de veículos pesados, o destaque foi a comercialização de caminhões, com alta estimada em 15%, e de ônibus, com crescimento de 8,5%.
Para 2025, a Anfavea projeta a venda de 2,802 milhões de unidades, um aumento de 5,6% em relação a 2024. A expectativa é de alta de 5,8% para automóveis e comerciais leves, e de 2,1% para veículos pesados.
Exportações
Apesar de um primeiro semestre decepcionante, as exportações se recuperaram no segundo semestre, a partir de julho. Houve um crescimento de 39% nas exportações para a Argentina e de 14% para o Uruguai. A projeção da Anfavea para 2025 é de 428 mil unidades exportadas, um aumento de 6,2% em comparação com 2024.
Empregos
A estimativa é a criação de 10 mil vagas diretas no setor automotivo. No total da cadeia produtiva, foram gerados 100 mil novos empregos. “Nosso setor é responsável por 1,3 milhão de empregos de alta qualificação, e esperamos que o atual ciclo de investimentos de R$ 130 bilhões abra ainda mais postos de trabalho, não só na linha de montagem, mas também em pesquisa e desenvolvimento”, destacou o presidente da Anfavea.
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