O G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Africana e União Europeia, aprovou na noite de quarta-feira (23) um roteiro de reformas para essas instituições financeiras. (Foto: Agência Brasil)
Entre os principais bancos multilaterais de desenvolvimento estão o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do Brics). (Foto: Agência Brasil)
O G20 é um fórum internacional que reúne as maiores economias do mundo para discutir a estabilidade econômica global. (Foto: Agência Brasil)
Desse total, 13 eventos estão diretamente relacionados ao G20, com um impacto estimado de R$ 32,6 milhões, além de gerar R$ 1,6 milhão em Imposto sobre Serviços (ISS). (Foto: Agência Brasil)
O documento inicial, que será entregue aos países do G20 em novembro, propõe um Plano Nacional de Mudança Climática centrado na adaptação e na resiliência para os grupos mais vulneráveis. (Foto: Agência Brasil)
Entre as organizações envolvidas estão CNS, Instituto Clima e Sociedade, CUT, Cufa, MST, entre outras. (Foto: Agência Brasil)
O G20 Social, criado pelo Brasil, oferece um espaço para a participação popular na formulação de políticas. (Foto: Agência Brasil)
Mais de mil representantes participaram do encontro, que servirá de base para as reuniões do G20 Social em novembro, no Rio. (Foto: Agência Brasil)
Os dados são do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (Sofi 2024), divulgado nesta quarta-feira (24). (Foto: Agência Brasil)
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, enfatizou que a luta contra o racismo é uma responsabilidade global e não deve ser limitada a um único país ou ministério. (Foto: Agência Brasil)
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, destacou a importância de promover a igualdade étnico-racial como um imperativo para um mundo mais justo e sustentável.(Foto: Agência Brasil)
A agenda de Mattarella inclui discussões sobre as relações entre o G20, atualmente presidido pelo Brasil, e o G7. (Foto: Francesco Ammendola – Gabinete de Imprensa e Comunicação da Presidência da República)
A aprovação ocorreu durante a 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20, o fórum do Legislativo do G20, em Maceió. (Foto: Agência Brasil)
Na segunda-feira (1º) e terça-feira (2), acontece o encontro do Science 20 (S20) na Barra da Tijuca, reunindo cientistas para finalizar um documento com recomendações de ciência e tecnologia para os líderes do G20. (Foto: Agência Brasil)
Ele enfatizou que aumentar o financiamento internacional para combater a fome é um pilar da presidência brasileira do G20 e da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. (Foto: Agência Brasil)
No U20, Felipe Hees, coordenador-geral do Brasil no G20, destacou que apenas 2% dos financiamentos para projetos sociais no mundo são destinados a políticas públicas de combate à fome.(Foto: Agência Brasil)
A segunda reunião do U20 ocorrerá em novembro, no Rio, antes do encontro de chefes de Estado e governo do G20. (Foto: Agência Brasil)
“O encontro busca promover a diplomacia urbana, discutir prioridades urbanas do G20, planejar ações e fomentar novos negócios e cooperação internacional,” informou a prefeitura do Rio. (Foto: Agência Brasil)
O Brasil ocupa a presidência do G20 (grupo das 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia e a União Africana) até fevereiro. (Foto: Agência Brasil)
Os bancos multilaterais de desenvolvimento terão mais ferramentas para aumentar investimentos em projetos sustentáveis e estimular o desenvolvimento global. O G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Africana e União Europeia, aprovou na noite de quarta-feira (23) um roteiro de reformas para essas instituições financeiras.
Entre os principais bancos multilaterais de desenvolvimento estão o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do Brics). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que o plano está estruturado em três pilares: aprimoramento da eficiência operacional, aumento da capacidade financeira e fortalecimento da coesão e eficácia dessas instituições.
“Os bancos precisam continuar refinando seus processos para se adaptar às dinâmicas em constante transformação no cenário global de desenvolvimento. Isso envolve, entre outras ações, fortalecer o apoio a plataformas de financiamento lideradas pelos países, agilizar os fluxos de projetos e fomentar a inovação”, afirmou Haddad durante jantar dos ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais do G20, em Washington. Até novembro, o Brasil preside o G20.
O documento aprovado resulta de um trabalho iniciado pela Índia, que presidiu o grupo anteriormente. “Em linha com o mandato dos líderes do G20 em Nova Déli, a presidência brasileira entende a aprovação do Roteiro do G20 para Bancos Multilaterais de Desenvolvimento como um passo decisivo para transformá-los em instituições capazes de endereçar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [das Nações Unidas]”, declarou Haddad.
O ministro defendeu mecanismos de proteção cambial para minimizar prejuízos a países em desenvolvimento que tomam empréstimos durante períodos de alta do dólar e sugeriu o incentivo a financiamentos em moedas locais. “Ao fortalecer os sistemas nacionais e expandir os recursos concessionais, os bancos estarão mais bem preparados para oferecer apoio direcionado às nações que lutam para atingir seus objetivos de desenvolvimento sustentável e enfrentar os desafios globais”, acrescentou.
Outro ponto do plano é o aumento de recursos privados para financiar investimentos em desenvolvimento sustentável. “Um ponto essencial é a ampliação de investimentos privados para superar a atual taxa de alavancagem, estimada em uma pequena fração dos desembolsos dos bancos multilaterais de desenvolvimento”, explicou Haddad.
O roteiro foi desenvolvido por meio de consultas a especialistas, sociedade civil e aos próprios bancos multilaterais de desenvolvimento. Haddad permanece em Washington nesta quinta-feira (24) para participar da 4ª Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, paralelamente à reunião de outono do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.
O compromisso final do ministro será um evento da Força-Tarefa de Mobilização Global contra as Mudanças Climáticas (TF-Clima) e uma reunião restrita do FMI com ministros de Finanças, em que o fundo apresentará cenários econômicos globais.