O leilão tem como objetivo garantir o abastecimento de arroz após as enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da oferta nacional do produto. (Foto: Agência Brasil)
Ainda ontem, em reunião extraordinária, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu zerar as tarifas para dois tipos de arr
A oferta do alimento nos mercados, assim como a variação dos preços, será analisada semanalmente pela entidade. (Foto: Agência Brasil)
Na primeira medição, realizada no dia 15 deste mês na capital paulista, constatou-se que o preço do saco de arroz de um quilo variou de R$ 7,51 a R$ 8,38. O quilo do arroz integral apresentou variação de R$ 7,92 a R$ 8,44. (Foto: Agência Brasil)
“O objetivo da portaria não é concorrer com os produtores gaúchos. O governo não seria insensível a ponto de criar uma concorrência e baixar o preço do arroz para o produtor. Queremos tranquilizar os produtores em relação a isso. Teremos uma medida provisória em breve que trará benefícios aos produtores de arroz do Rio Grande do Sul”, declarou Fávaro durante a APAS SHOW, maior evento de bebidas e alimentos das Américas, realizado no Expo Center Norte, em São Paulo. (Foto: Agência Brasil)
“Sabemos que o Rio Grande do Sul tem safra suficiente para atender o Brasil, mas há problemas de infraestrutura e prazos. Temos que ter uma política pública holística, olhando para o Brasil como um todo, sem desprestigiar ou baixar o preço do arroz para os produtores. Mas também não podemos permitir que o preço suba exageradamente na mesa do cidadão devido à especulação”, afirmou o ministro. (Foto: Agência Brasil)
Fávaro explicou que a importação do arroz foi motivada para evitar desabastecimento e alta nos preços para o consumidor, já que 70% do arroz consumido no Brasil é produzido no Rio Grande do Sul, que enfrenta as consequências das fortes chuvas. (Foto: Agência Brasil)
“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e será vendido ao consumidor por um preço máximo de R$ 4 por quilo”, afirmou Edegar Pretto, presidente da Conab. (Foto: Agência Brasil)
No primeiro leilão, marcado para a próxima terça-feira (21), serão adquiridas até 104.034 toneladas de arroz da safra 2023/2024. (Foto: Agência Brasil)
Hoje, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o arroz importado pelo governo chegará ao consumidor brasileiro pelo preço máximo de R$ 4 por quilo. (Foto: Agência Brasil)
“Temporariamente, temos o risco da especulação devido ao desabastecimento, por isso estas são medidas cautelosas. Nos próximos dias, os produtores de arroz terão medidas de incentivo. O governo está agindo de forma comedida, mas com total transparência e com um olhar para o futuro dos produtores brasileiros”, acrescentou o ministro. (Foto: Agência Brasil)
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) suspendeu o leilão de compra de 104 mil toneladas de arroz beneficiado polido, que estava previsto para ocorrer nesta terça-feira (21). Em comunicado divulgado na noite de ontem (20), a Conab informou que a nova data para o leilão “será publicada oportunamente”.
O leilão tem como objetivo garantir o abastecimento de arroz após as enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da oferta nacional do produto.
Ainda ontem, em reunião extraordinária, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu zerar as tarifas para dois tipos de arroz não parboilizados e um tipo de arroz polido/brunido. Esta medida vale até 31 de dezembro, com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Mdic monitorando a situação para reavaliar o período de vigência, caso necessário.
Para zerar as tarifas, os três tipos de arroz foram incluídos na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec) do Mercosul. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) informou que a medida foi solicitada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e pela Conab.
Atualmente, a maior parte das importações de arroz no Brasil vem do próprio Mercosul, sem pagar tarifa de importação. O Mdic destacou que a redução da alíquota a zero abre espaço para a compra de arroz de outros grandes produtores, como a Tailândia, que até abril deste ano respondia por 18,2% das importações brasileiras de arroz.