O preço da cebola subiu 14,34% no mês, enquanto o do tomate aumentou 9,85%. Outro alimento que registrou um aumento significativo foi a banana prata (7,79%). (Foto: Agência Brasil)
“André Almeida, pesquisador do IBGE, explica que esses três produtos tiveram aumentos em março devido à menor oferta. Ele observa que historicamente, os preços dos alimentos tendem a aumentar durante o verão, devido às altas temperaturas e aos índices elevados de chuvas, o que prejudica as colheitas. Em 2024, esse efeito foi intensificado devido ao El Niño.” (Foto: Agência Brasil)
As principais reduções acumuladas no período de 12 meses, entre dezembro de 2022 e no mesmo mês do ano passado, foram registradas em Campo Grande (-6,25%), Belo Horizonte (-5,75%), Vitória (-5,48%), Goiânia (-5,01%) e Natal (-4,84%). ( Foto: Agência Brasil)
As maiores elevações foram registradas em Recife (5,81%), Fortaleza (5,66%), Natal (4,49%) e Aracaju (3,90%). (Foto: Agência Brasil)
A tendência de redução foi observada em todos os itens que compõem a cesta básica, movimento que, junto com a revalorização do salário mínimo e a ampliação da política de transferência de renda, trouxe alívio para as famílias brasileiras. (Foto: Agência Brasil)
O grupo espanhol Dia encabeça com ampla margem a relação de companhias varejistas que divulgaram extensivos fechamentos de estabelecimentos no Brasil. (Foto: Agência Brasil)
Além da antecipação do Bolsa Família, foi oferecida a alternativa de distribuição de cestas básicas para as famílias prejudicadas, reforçando o suporte financeiro e promovendo a segurança alimentar durante o período emergencial. (Foto: Agência Brasil)
A ação, em colaboração com a Subsecretaria da Receita do Distrito Federal, objetiva combater crimes de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos em supermercados. (Foto: Agência Brasil)
Comparado ao preço da cesta básica de agosto com o do mesmo mês de 2022, houve queda em nove capitais, com variações que oscilaram entre 5,24%, em Vitória, e 0,08%, em Curitiba. (Foto: Agência Brasil)
O aumento pressiona o orçamento familiar e reforça a necessidade de medidas para conter a inflação e garantir o acesso à alimentação digna. (Foto: Agência Brasil)
No acumulado dos oito primeiros meses do ano até agosto, o custo da cesta básica caiu em 12 capitais, com destaque para Vitória, com queda de 9,32%; Goiânia, 8,96%; Belo Horizonte, queda de 7,22%, e Campo Grande, 7,06%. Os maiores percentuais foram registrados em Aracaju, com alta de 4,15%, e Recife, 2,77%. (Foto: Agência Brasil)
Segundo o Ipea, as famílias de renda média alta foram as mais impactadas pelo aumento dos preços, especialmente nas mensalidades escolares e nos combustíveis. (Foto: Agência Brasil)
Estudos apontam que a reforma pode baratear ou encarecer a cesta básica, dependendo da alíquota do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) dual, que ainda será definida.(Foto: Agência Brasil)
O texto aprovado prevê a alíquota zero para a cesta básica nacional, destinada ao enfrentamento da fome. Essa cesta poderá ter os itens regionalizados por lei complementar. (Foto: Agência Brasil)
As elevações nos preços dos planos de saúde, do tomate e da cebola foram os principais impulsionadores da inflação de 0,16% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em março deste ano, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro. Em fevereiro, a inflação havia sido de 0,83%.
O preço da cebola subiu 14,34% no mês, enquanto o do tomate aumentou 9,85%. Outro alimento que registrou um aumento significativo foi a banana prata (7,79%).
“André Almeida, pesquisador do IBGE, explica que esses três produtos tiveram aumentos em março devido à menor oferta. Ele observa que historicamente, os preços dos alimentos tendem a aumentar durante o verão, devido às altas temperaturas e aos índices elevados de chuvas, o que prejudica as colheitas. Em 2024, esse efeito foi intensificado devido ao El Niño.”
Açaí (14,20%), alho (7,90%), mamão (6,40%), laranja pera (5,49%), ovo de galinha (4,59%), leite longa vida (2,63%) e refrigerante e água mineral (1,23%) também estão entre os dez itens alimentícios com maiores altas de preços.
Esses aumentos contribuíram para a inflação dos alimentos no mês (0,53%) e foram alguns dos principais responsáveis pelo IPCA de março. No entanto, o grupo alimentação e bebidas teve uma redução em sua taxa em relação a fevereiro, quando registrou 0,95%.
Outro fator que contribuiu significativamente para a alta de preços em março foi o dos planos de saúde, que tiveram um aumento de 0,77% no mês, refletindo o reajuste mensal autorizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
O grupo saúde e cuidados pessoais teve uma inflação de 0,43%, também influenciada pelo aumento dos produtos farmacêuticos (0,52%).
Já o grupo transportes apresentou uma deflação de 0,33%, ajudando a conter a inflação oficial, já que o IPCA caiu de 0,83% em fevereiro para 0,16% em março. A queda de 9,14% nas passagens aéreas foi um dos fatores que mais contribuíram para a redução da taxa de inflação no mês. Além disso, o gás veicular (-2,21%), o óleo diesel (-0,73%) e a tarifa do ônibus urbano (-0,06%) também registraram deflação.
Os grupos de despesas comunicação (-0,13%) e artigos de residência (-0,04%) também apresentaram deflação em março. Enquanto isso, o item educação, que tinha sido o principal responsável pela inflação em fevereiro, com uma taxa de 4,98%, registrou apenas 0,14% em março, também contribuindo para a queda do IPCA.
Os demais grupos de despesas apresentaram as seguintes taxas de inflação: habitação (0,19%), vestuário (0,03%) e despesas pessoais (0,33%). Entre as capitais e regiões metropolitanas, a maior alta de preços foi observada em São Luís (0,81%), enquanto Porto Alegre foi a única a apresentar deflação (-0,13%).