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Acesso à alimentação saudável nas capitais brasileiras ainda enfrenta desafios, diz estudo

Um estudo recente do Instituto Escolhas e da Cátedra Josué de Castro de Sistemas Alimentares Saudáveis e Sustentáveis da USP revela que 78,6% dos adultos nas capitais brasileiras não consomem a quantidade mínima recomendada de frutas, legumes e verduras (FLV). Essa realidade preocupante exige medidas urgentes para garantir o acesso à alimentação saudável para todos.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo diário de 400 gramas de FLV para uma vida saudável. No entanto, o estudo indica que, em 2018, menos de um quinto (19%) dos produtos alimentícios adquiridos pelas famílias brasileiras eram FLV.

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A má alimentação nas capitais é agravada pelo consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, ricos em aditivos químicos e açúcares, que aumentam o risco de doenças crônicas. O Conselho Nacional de Saúde (CNS) defende o aumento da carga tributária sobre esses produtos para desestimular seu consumo.

A ingestão insuficiente de FLV e o consumo excessivo de ultraprocessados estão associados ao sobrepeso, à obesidade e ao desenvolvimento de doenças crônicas como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e respiratórias.

O estudo propõe o fomento à produção local de alimentos saudáveis como uma das principais soluções para o problema. A produção local pode reduzir custos de transporte e comercialização, barateando o preço final dos produtos.

Incentivar a venda direta dos alimentos pelos produtores aos consumidores, sem intermediários, é fundamental para fortalecer a agricultura familiar e garantir o acesso a produtos frescos e de qualidade.

O estudo estima que a região metropolitana de São Paulo, por exemplo, tem potencial para abastecer 20 milhões de pessoas com FLV todos os anos, caso iniciativas de produção local sejam incentivadas. Em outras capitais como Belém, Curitiba, Rio de Janeiro e Recife, o potencial é de 1,7 milhão, 551.910, 372.376 e 252.424 pessoas por ano, respectivamente.

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