Uma nova técnica baseada em lasers e fotografias de longa exposição revelou detalhes de tatuagens em múmias do povo Chancay, que viveu no Peru por volta de 900 a 1533 d.C. (Foto: Reprodução/Mail Online)
Os desenhos, que haviam se perdido com os anos, puderam ser vistos novamente pelos especialistas com a aplicação de uma nova técnica baseada em lasers. (Foto: Divulgação/Arqueóloga Anne Austin)
As descobertas do estudo estão em um artigo científico publicado na revista científica PNAS. (Foto: Divulgação/Arqueóloga Anne Austin)
Ao todo, os pesquisadores analisaram mais de 100 restos humanos. Eles pertencem ao acervo do Museu Arqueológico Arturo Ruiz Estrada, e foram encontrados originalmente em 1981 no cemitério Cerro Colorado, no vale de Huaura, no Peru. (Foto: Divulgação/Pexels)
Embora estivesse claro já a olho nu que muitas das múmias eram tatuadas, a tinta havia vazado para além dos limites dos desenhos, e desbotado com o tempo. Isso dificultou qualquer tarefa de identificação dos formatos de suas marcações originais – por isso, a importância da análise mais recente. (Foto: Reprodução/Mail Online)
A técnica desenvolvida pelo grupo tem como base a fluorescência estimulada por laser (LSF). Ao passar lasers sobre as múmias em uma sala escura e tirar fotografias de longa exposição dos cadáveres, os cientistas mostraram ser possível criar imagens com muitos detalhes que, sem isso, passariam batido por um simples exame de luz ultravioleta (UV). (Foto: Divulgação/Pixabay)
A técnica LSF faz a pele a fluorescer em branco brilhante. Isso garante que a tinta preta à base de carbono das tatuagens se destaque claramente. Isso elimina quase completamente o problema dos desenhos de forma perdida ou desbotada. (Foto: Reprodução/Mail Online)
Como indica o site Live Science, das 100 amostras, apenas três tinham tatuagens altamente detalhadas, compostas por linhas finas de 0,1 a 0,2 mm de espessura, que só puderam ser vistas com a técnica inovadora. (Foto: Divulgação/Pixabay)
Nesta última segunda-feira (13/01), descobertas de um estudo científico foram publicadas na revista científica “PNAS” e surpreenderam a todos. É que uma nova técnica, baseada em lasers e fotografias de longa exposição, possibilitou mostrar detalhes de tatuagens em múmias. Mais especificamente do povo Chancay, que viveu no Peru por volta de 900 a 1533 d.C.
Segundo a revista “Galileu”, embora estivesse claro já a olho nu que muitas das múmias eram tatuadas, a tinta havia vazado para além dos limites dos desenhos, e desbotado com o tempo. Isso dificultou qualquer tarefa de identificação dos formatos de suas marcações originais; por isso, a importância da análise mais recente.
A técnica desenvolvida pelo grupo de cientistas tem como base a fluorescência estimulada por laser (LSF). Ao passar lasers sobre as múmias em uma sala escura e tirar fotografias de longa exposição dos cadáveres, os cientistas mostraram ser possível criar imagens com muitos detalhes que, sem isso, passariam batido por um simples exame de luz ultravioleta (UV).
A técnica LSF faz a pele a fluorescer em branco brilhante. Isso garante que a tinta preta à base de carbono das tatuagens se destaque claramente. Isso elimina quase completamente o problema dos desenhos de forma perdida ou desbotada.