- A mudança, publicada no Boletim Oficial, utiliza nomenclaturas como “idiota”, “imbecil” e “débil mental” para definir diferentes níveis de comprometimento cognitivo. (Foto: X)
- Essa decisão gerou forte reação de organizações da sociedade civil e especialistas em direitos humanos. (Foto: X)
- O movimento gerou uma onda de críticas, especialmente de juristas, que alertam que a Constituição argentina proíbe esse tipo de atropelo (Foto: Agência Brasil)
- O presidente da Argentina, Javier Milei, mais uma vez gerou uma enorme polêmica ao nomear dois juízes para o Supremo Tribunal Federal sem seguir o processo legal (Foto: Agência Brasil)
- Durante seu discurso, Trump citou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enquanto cumprimentava líderes conservadores presentes na conferência, incluindo o presidente da Argentina, Javier Milei. (Foto: X)
- Prepare-se para um dos maiores escândalos financeiros da história recente da Argentina (Foto: Bloomberg Television)
- Crise cripto na Argentina: a moeda $LIBRA dispara e desaba em poucas horas (Foto: Agência Brasil)
- Escândalo cripto na Argentina! Presidente Milei envolvido em polêmica com a moeda $LIBRA, que despencou após valorização explosiva. Manipulação de mercado ou golpe financeiro? (Foto: Agência Brasil)
- O presidente da Argentina, Javier Milei, seguirá os passos de Donald Trump e retirará o país da Organização Mundial da Saúde (OMS). (Foto: Reprodução/TV Globo)
- A Argentina se retirará da Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou o presidente do país. Medida ocorre dias após Trump ter retirado financiamento dos EUA ao órgão de Saúde, vinculado à ONU.
- A Argentina acaba de dar um passo polêmico e controverso, mexendo com as fibras mais sensíveis da sociedade (Foto: WSJ)
- A decisão da Argentina acontece após Donald Trump anunciar a saída dos Estados Unidos da organização. (Foto: Pexels)
- Com isso, ele acrescentou que a Argentina não vai permitir que uma organização internacional intervenha na soberania do país e muito menos na saúde. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
- De acordo com o porta-voz, o presidente argentino, Javier Milei, instruiu o ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein, a retirar a participação da Argentina na OMS por conta de “diferenças sobre a gestão sanitária” principalmente durante a pandemia da Covid-19. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
- A Argentina anunciou a saída da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira (5). Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
- As manifestações antifascistas e antirracistas que tomaram as ruas da Argentina e de cidades ao redor do mundo significam uma clara reação contra a onda de conservadorismo e autoritarismo que ganha força em várias partes do globo. (Foto: X)
- A aproximação com Trump e a postura cada vez mais conservadora em temas sociais têm intensificado as tensões e os protestos no país. (Foto: X)
- Essa radicalização tem se acelerado à medida que o governo de Milei busca exibir estabilidade econômica e estreitar laços com figuras políticas de direita, como o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. (Foto: X)
O governo da Argentina implementou uma nova regulamentação para a classificação da deficiência intelectual, resgatando termos considerados arcaicos e discriminatórios.
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A mudança, publicada no Boletim Oficial, utiliza nomenclaturas como “idiota”, “imbecil” e “débil mental” para definir diferentes níveis de comprometimento cognitivo. Essa decisão gerou forte reação de organizações da sociedade civil e especialistas em direitos humanos.
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A nova classificação está presente no anexo do decreto que estabelece os critérios para concessão de pensões por invalidez laboral. O documento define pessoas com deficiência intelectual com base em sua capacidade de ler, escrever, manejar dinheiro e realizar tarefas básicas do dia a dia. No entanto, a utilização de termos como “idiota”, “imbecil” e “débil mental” é considerada ofensiva e discriminatória por muitos.
O modelo utilizado pelo governo argentino foi copiado integralmente de uma regulação de 1998, a qual já havia sido reformulada para se adequar às normas internacionais de direitos das pessoas com deficiência.
A Argentina, como signatária da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, tem obrigação legal de respeitar diretrizes que promovem a inclusão e a dignidade dessa população.
Entidades que representam pessoas com deficiência e defensores dos direitos humanos classificaram a mudança como um retrocesso grave. A Associação Civil por la Igualdad y la Justicia (ACIJ) e outras seis ONGs entraram com um pedido formal para que o governo revogue a norma, argumentando que ela reforça estereótipos prejudiciais e desconsidera os avanços na compreensão da deficiência como uma questão social, e não apenas médica.
A publicação do decreto provocou forte indignação entre especialistas e famílias de pessoas com deficiência. Organizações de direitos humanos estão intensificando a pressão para que a resolução seja revogada e substituída por uma regulamentação alinhada com padrões internacionais de respeito e inclusão. A expectativa é que a ONU e outras entidades globais cobrem esclarecimentos do governo argentino sobre a decisão.
O governo argentino não se manifestou oficialmente sobre as críticas até o momento, o que aumenta a pressão e a indignação da sociedade civil. A comunidade internacional está atenta à situação e aguarda uma resposta do governo argentino sobre a regulamentação que utiliza termos arcaicos e discriminatórios para a deficiência intelectual.
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