O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste domingo (9) que irá “cortar toda a ajuda à África do Sul até novo aviso”, citando como motivo a política de reforma agrária do país africano. Ele alegou que está ocorrendo uma “violação de direitos humanos massiva” no país.
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A declaração de Trump é feita após ele ter assinado uma ordem executiva para cortar a assistência financeira dos EUA à África do Sul, conforme informado pela Casa Branca na sexta-feira (7). A justificativa para o corte é a política sobre terras e o caso que a África do Sul possui acusa Israel de genocídio na Corte Internacional de Justiça.
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O bilionário sul-africano Elon Musk, que é próximo de Trump, afirmou que os sul-africanos brancos foram vítimas de “leis racistas de propriedade”. Já o Ministério das Relações Exteriores da África do Sul pontuou no sábado (8) que a ordem executiva “carece de precisão factual e não reconhece a história profunda e dolorosa de colonialismo e apartheid da África do Sul”.
Os Estados Unidos alocaram quase US$ 440 milhões em assistência à África do Sul em 2023, mostram os dados mais recentes do governo. O corte de ajuda pode ter um impacto significativo na economia do país.
A Casa Branca ressaltou que também formulará um plano para reassentar fazendeiros sul-africanos brancos e suas famílias como refugiados. Essa medida é vista como uma resposta à política de reforma agrária da África do Sul, que visa redistribuir terras para os sul-africanos negros.
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