Comissão Europeia responde a Mark Zuckerberg sobre acusação de censura nas redes sociais (Foto: Instagram)
As novas diretrizes, divulgadas na terça-feira (7), permitem que termos relacionados a doenças mentais sejam associados a gênero ou orientação sexual, sob certas condições. (Foto: X)
Essa alteração é justificada pela empresa como uma forma de permitir discussões políticas e religiosas sobre temas como transgenerismo e homossexualidade.(Foto: Unsplash)
As novas diretrizes são mais concisas do que a versão anterior, publicada em 29 de fevereiro de 2024. (Foto: Unsplash)
Elas estabelecem que “alegações de doença mental ou anormalidade quando baseadas em gênero ou orientação sexual” são permitidas, considerando o contexto de discussões políticas e religiosas sobre esses temas. (Foto: Unsplash)
Essa mudança abre espaço para que usuários utilizem linguagem insultuosa no contexto de discussões sobre tópicos políticos ou religiosos, como direitos transgêneros, imigração ou homossexualidade. (Foto: Unsplash)
Além disso, a Meta removeu algumas restrições da política de uso das plataformas. Uma das restrições removidas proibia explicitamente a autoadmissão de intolerância com base em características protegidas, incluindo, mas não se limitando a, homofobia, islamofobia ou racismo. (Foto: Unsplash)
No entanto, as diretrizes continuam a barrar conteúdos que ataquem conceitos, instituições, ideias, práticas ou crenças associadas a características protegidas, se esses ataques puderem contribuir para danos físicos iminentes, intimidação ou discriminação contra as pessoas associadas a essas características protegidas. (Foto: Unsplash)
A alteração na política foi anunciada para locais como Estados Unidos e Reino Unido, e ainda não está clara a sua aplicação no Brasil. (Foto: Unsplash)
A Comissão Europeia respondeu nesta quarta-feira (8) às declarações de Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta, que afirmou que as leis de dados da União Europeia censuram as redes sociais. O executivo fez a afirmação ao anunciar o fim dos programas de checagem de fatos no Facebook, Instagram e Threads.
Em nota, a Comissão Europeia esclareceu que a Lei de Serviços Digitais da União Europeia não obriga a remoção de conteúdo legal, mas apenas de material que possa ser prejudicial, como conteúdos que afetem crianças ou prejudiquem democracias. A porta-voz da Comissão, Paula Pinho, negou qualquer acusação de censura. “Rejeitamos categoricamente qualquer acusação de censura da nossa parte”, afirmou.
Zuckerberg, que também mencionou a intenção de trabalhar com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para combater a censura, afirmou que a Europa tem um número crescente de leis que, em sua visão, dificultam a criação de algo inovador. O CEO da Meta também fez referência a “tribunais secretos” de países latino-americanos que, segundo ele, ordenam “retirar coisas silenciosamente”.