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Itamaraty confirma morte de bebê brasileira em ataque em Beirute

O Itamaraty anunciou, nessa segunda-feira (4), a morte de uma bebê brasileira de um ano em Beirute. Fátima Abbas foi vítima de um ataque israelense ocorrido no sábado (2) no subúrbio de Hadeth, ao sul da capital libanesa.

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A bebê era filha do brasileiro Bassam Ali Abbas. Ela, o pai e a mãe estavam em um carro quando foram atingidos pelo ataque.

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Em entrevista ao g1, o avô da vítima, Ali Abbas, relatou os detalhes do bombardeio que resultou na morte da neta. “Minha neta estava na cadeirinha, no banco de trás, meu filho com a esposa estavam na frente e aconteceu o bombardeio. Veio um pedaço daquele míssil na barriga da minha neta. Eles correram para o hospital e fizeram cirurgia, mas estava sangrando muito. Deram 48 horas para ver se parava o sangramento. Mas ela não resistiu”, contou.

O Itamaraty expressou suas condolências à família de Fátima Abbas e reiterou sua condenação aos ataques aéreos israelenses contra zonas civis no Líbano. O Ministério das Relações Exteriores renovou o apelo às partes envolvidas para que cessem imediatamente as hostilidades.

Antes do anúncio oficial, grupos contrários aos ataques de Israel em Gaza e no Líbano já haviam denunciado a morte da bebê brasileira. O grupo “Mothers Against Genocide” (Mães contra o genocídio) publicou que Fátima ficou ferida em um ataque aéreo israelense e, infelizmente, não sobreviveu aos ferimentos.

O conflito no Líbano resultou na morte de três brasileiros, todos menores de idade, em decorrência de ataques israelenses. Desde o início das hostilidades, mais de 2.800 pessoas perderam a vida, de acordo com as autoridades locais.

No domingo (3), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou a fronteira israelense-libanesa, reafirmando a importância de manter o Hezbollah afastado e a necessidade de reagir firmemente a quaisquer tentativas de rearmamento. Nesse mesmo dia, o Ministério da Saúde libanês informou que três pessoas foram mortas e nove ficaram feridas em um bombardeio em Haret Saida, uma área densamente povoada.

Na sexta-feira (1º), o Ministério da Saúde libanês havia reportado a morte de 52 pessoas após bombardeios israelenses no leste do país, onde não foram emitidos avisos prévios de evacuação.

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