- Com 80% das cédulas apuradas, o CNE anunciou que Maduro foi reeleito com 51,2% dos votos, enquanto seu opositor, Edmundo González, obteve 44%. A oposição contesta, afirmando que González venceu com 70% dos votos. (Foto: Agência Brasil)
- Diversas autoridades internacionais pediram transparência na apuração, enquanto países como Rússia, China, Honduras, Cuba, Bolívia e Nicarágua parabenizaram Maduro pela vitória. (Foto: Agência Brasil)
- Com 80% das máquinas apuradas, foi confirmada a vitória de Nicolás Maduro com 51,2% dos votos, contra 44,2% de Edmundo González.(Foto: X)
- “Ajude-nos em todo o possível para que haja paz e entendimento e não mintam mais sobre a Venezuela”, afirmou Nicolás Maduro nesta segunda (15), afirmando que achou “excelente” a proposta de Petro de se reunir com a oposição. (Foto: Youtube)
- A Plataforma Unitária Democrática (PUD), que representa os principais partidos de oposição ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, pretendia registrar Corina Yoris, uma filósofa e professora universitária de 80 anos, como substituta designada de Maria Corina Machado, que era favorita nas pesquisas, mas foi condenada pela Justiça, recebendo a proibição de ocupar cargos públicos por 15 anos. (Foto: Agência Brasil)
- Em 2018, os resultados saíram no mesmo dia das eleições, diferentemente desta vez. (Foto: X)
- O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a demora a uma “agressão contra o sistema de transmissão de dados”, atrasando a divulgação. (Foto: X)
- Maduro alegou que o site do CNE sofreu um “ataque hacker” para impedir o acesso aos resultados. (Foto: X)
- Durante o dia das eleições, confrontos foram registrados em Táchira, no oeste do país, onde uma pessoa morreu. A participação foi de 54,8%, maior que na eleição anterior, de 2018. (Foto: X)
- A oposição, liderada por María Corina Machado, questiona os resultados, alegando que González venceu com 70% dos votos, conforme as auditorias independentes. (Foto: X)
- O CNE solicitou uma investigação sobre as “ações terroristas” contra o sistema eleitoral. (Foto: X)
- “Eu disse que se, negado e transmutado, a direita extremista (…) chegasse ao poder político na Venezuela, haveria um banho de sangue”. (Foto: Agência Brasil)
- A manifestação do venezuelano faz referência indireta ao comentário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disse estar assustado com a afirmação.(Foto: Agência Brasil)
- Em relação ao “banho de sangue”, o presidente Venezuela afirmou que não mentiu, mas, sim, realizou uma reflexão.(Foto: Agência Brasil)
- Além de El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, Polônia e Eslováquia. (Foto: Pexels)
A vitória de Nicolás Maduro na eleição venezuelana foi alvo de desconfiança de especialistas e autoridades internacionais. No cargo há 11 anos, Maduro foi declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), presidido por um aliado seu. Caso perdesse, a oposição chegaria ao poder após 25 anos.
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Com 80% das cédulas apuradas, o CNE anunciou que Maduro foi reeleito com 51,2% dos votos, enquanto seu opositor, Edmundo González, obteve 44%. A oposição contesta, afirmando que González venceu com 70% dos votos.
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Diversas autoridades internacionais pediram transparência na apuração, enquanto países como Rússia, China, Honduras, Cuba, Bolívia e Nicarágua parabenizaram Maduro pela vitória. O governo brasileiro adotou cautela, saudando o “caráter pacífico da jornada eleitoral” e aguardando a publicação dos “dados desagregados” pelo CNE.
Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, expressou sérias preocupações sobre o resultado, e Josep Borrell Fontelles, da União Europeia, enfatizou a necessidade de transparência total no processo eleitoral. O presidente do Chile, Gabriel Boric, e outros líderes latino-americanos também questionaram a legitimidade dos resultados.
Por outro lado, líderes de países como Rússia, China e Cuba congratularam Maduro por sua reeleição, destacando suas relações estratégicas e o compromisso com a soberania venezuelana.
Com a vitória, Maduro deve permanecer no poder por mais seis anos, totalizando 17 anos de governo. A oposição, denunciando irregularidades, pede uma contagem paralela e uma auditoria independente para garantir a veracidade dos resultados.
Quem contesta o resultado
Estados Unidos – secretário de Estado, Antony Blinken
União Europeia – vice-presidente, Josep Borrell Fontelle
Reino Unido – Ministério das Relações Exteriores
Chile – presidente Gabriel Boric
Alemanha – Ministério das Relações Exteriores
Argentina – presidente Javier Milei
Uruguai – presidente Luis Lacalle Pou
Espanha – ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares
Itália – vice-primeiro-ministro, Antonio Tajani
Equador – presidente Daniel Noboa
Peru – ministro das Relações Exteriores, Javier Gonzalez-Olaecha
Colômbia – ministro das Relações Exteriores, Luis Gilberto Murillo
Guatemala – presidente Bernardo Arevalo
Panamá – presidente José Raúl Mulino
Costa Rica – presidente Rodrigo Chaves
Portugal – Ministério dos Negócios Estrangeiros
Quem apoia Maduro
Rússia – presidente Vladimir Putin;
China – Ministério das Relações Exteriores;
Irã – embaixada iraniana na Venezuela;
Honduras – presidente Xiomara Castro;
Bolívia – presidente Luis Arce;
Catar – emir Tamim bin Hamad al-Thani;
Cuba – presidente Miguel Díaz-Canel Bermúdez;
Nicarágua – presidente Daniel Ortega.
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