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Nicolás Maduro permanecerá mais 17 anos no poder e eleição gera desconfiança internacional

A vitória de Nicolás Maduro na eleição venezuelana foi alvo de desconfiança de especialistas e autoridades internacionais. No cargo há 11 anos, Maduro foi declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), presidido por um aliado seu. Caso perdesse, a oposição chegaria ao poder após 25 anos.

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Com 80% das cédulas apuradas, o CNE anunciou que Maduro foi reeleito com 51,2% dos votos, enquanto seu opositor, Edmundo González, obteve 44%. A oposição contesta, afirmando que González venceu com 70% dos votos.

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Diversas autoridades internacionais pediram transparência na apuração, enquanto países como Rússia, China, Honduras, Cuba, Bolívia e Nicarágua parabenizaram Maduro pela vitória. O governo brasileiro adotou cautela, saudando o “caráter pacífico da jornada eleitoral” e aguardando a publicação dos “dados desagregados” pelo CNE.

Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, expressou sérias preocupações sobre o resultado, e Josep Borrell Fontelles, da União Europeia, enfatizou a necessidade de transparência total no processo eleitoral. O presidente do Chile, Gabriel Boric, e outros líderes latino-americanos também questionaram a legitimidade dos resultados.

Por outro lado, líderes de países como Rússia, China e Cuba congratularam Maduro por sua reeleição, destacando suas relações estratégicas e o compromisso com a soberania venezuelana.

Com a vitória, Maduro deve permanecer no poder por mais seis anos, totalizando 17 anos de governo. A oposição, denunciando irregularidades, pede uma contagem paralela e uma auditoria independente para garantir a veracidade dos resultados.

Quem contesta o resultado

Estados Unidos – secretário de Estado, Antony Blinken
União Europeia – vice-presidente, Josep Borrell Fontelle
Reino Unido – Ministério das Relações Exteriores
Chile – presidente Gabriel Boric
Alemanha – Ministério das Relações Exteriores
Argentina – presidente Javier Milei
Uruguai – presidente Luis Lacalle Pou
Espanha – ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares
Itália – vice-primeiro-ministro, Antonio Tajani
Equador – presidente Daniel Noboa
Peru – ministro das Relações Exteriores, Javier Gonzalez-Olaecha
Colômbia – ministro das Relações Exteriores, Luis Gilberto Murillo
Guatemala – presidente Bernardo Arevalo
Panamá – presidente José Raúl Mulino
Costa Rica – presidente Rodrigo Chaves
Portugal – Ministério dos Negócios Estrangeiros

Quem apoia Maduro

Rússia – presidente Vladimir Putin;
China – Ministério das Relações Exteriores;
Irã – embaixada iraniana na Venezuela;
Honduras – presidente Xiomara Castro;
Bolívia – presidente Luis Arce;
Catar – emir Tamim bin Hamad al-Thani;
Cuba – presidente Miguel Díaz-Canel Bermúdez;
Nicarágua – presidente Daniel Ortega.

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